A derrota na segunda-mão da eliminatória dos oitavos-de-final da Liga dos Campeões, frente ao Borussia Dortmund, ditou o afastamento dos encarnados, que esta noite perderam por 4-0 frente aos alemães.

A vitória na Luz, na primeira-mão, não foi suficiente para o Benfica avançar para os quartos-de-final, pelo que o encaixe deste ano dos encarnados se fica pelos 22,7 milhões de euros.

Caso tivesse seguido em frente, o clube liderado por Luís Filipe Vieira teria encaixado mais 6,5 milhões de euros. 

Assim, a facturação do campeão nacional com a Champions fica-se pelos 22,7 milhões de euros: 12,7 milhões pelo apuramento para a prova; quatro milhões em prémios na fase de grupos (duas vitórias e dois empates); e seis milhões com a passagem aos oitavos de final.

Estes valores não representam a totalidade dos ganhos directos e indirectos relacionados com a Liga dos Campeões. Além dos prémios de desempenho, a UEFA paga também uma parcela relativa ao market-pool, ligada aos direitos televisivos. Aqui os valores mudam consoante o país de origem, e a representatividade e importância do seu mercado televisivo.

Não são ainda conhecidos os valores do "market-pool" válido para as equipas portuguesas nesta época, que foram de perto de 12 milhões de euros - a dividir por três - em 2014/2015, a título de exemplo.

O valor do "market-pool" nacional não é dividido de forma igual. Tem vantagem a equipa que ficou em primeiro lugar no campeonato (na edição deste ano da Champions é o Benfica), com o Porto a receber menos, por ter ficado em terceiro. Mas há outro factor de distribuição, ligado ao número de jogos feitos na prova, e aqui Benfica e Porto têm vantagem sobre o Sporting, que não passou da fase de grupos. 

Também fora destas contas estão as importantes receitas de bilheteira nos jogos em casa. Na época 2015/2016, o Benfica encaixou 35 milhões com a Liga dos Campeões, incluindo o "market-pool", que não vem discriminado no seu relatório e contas.