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City e PSG enfrentam coimas de 60 milhões de euros por falta de fair play financeiro
As equipas inglesa e francesa correm o risco de ser obrigadas a pagar uma coima de 60 milhões de euros e de não poder inscrever mais de 21 jogadores na próxima época das competições europeias por não terem cumprido com as regras estabelecidas pelo fair play financeiro.
Os prováveis campeões em 2014 do campeonato inglês e francês, Manchester City e Paris Saint Germain, respectivamente, poderão ser impelidos ao pagamento de uma coima de 60 milhões de euros por não terem cumprido as regras impostas pelos princípios transpostos pelo fair play financeiro. City e PSG poderão também ser impedidos de inscrever mais de 21 jogadores na próxima época das competições da UEFA, em vez dos habituais 25.
Apesar de ainda não ter sido confirmada oficialmente, o incumprimento das regras, que pretendem “fomentar a saúde financeira dos clubes europeus”, por parte dos dois clubes detidos por fundos de capitais com proveniência do Médio Oriente, deverá resultar na aplicação das referidas coimas, de acordo com a imprensa internacional.
Ao contrário do previsto pelo fair play financeiro, tanto o City como o PSG ultrapassaram, nas duas últimas épocas desportivas, o limite de 45 milhões de euros de prejuízo nos exercícios financeiros relativos a este período. O objectivo da organização que dirige o futebol europeu passa por obrigar os “clubes a não gastar mais do que ganham”.
A título de exemplo, a britânica “BBC” escreve que o clube orientado pelo chileno Manuel Pellegrini registou perdas combinadas, nas últimas duas épocas, de mais de 181 milhões de euros. De acordo com o “L’Équipe”, o PSG, que detém a maior massa salarial entre os clubes europeus (240 milhões de euros), corre ainda o risco de, para a próxima época, não poder realizar mais do que uma contratação, até ao valor de 60 milhões de euros, desde que tal não signifique o aumento da massa salarial paga actualmente.
Patrocínios também sob a mira da UEFA
Os contractos publicitários do City e do PSG também estão a ser alvo de investigações da instituição que tutela o futebol no velho Continente. O facto de o acordo entre o PSG e a Qatar Tourist Authority, que partilham o mesmo accionista, ultrapassar os valores de mercado também preocupa a UEFA, assim como causa apreensão o acordo de quase 50 milhões de euros por ano entre o City e a Ethiad Airways, uma aérea detida pelo emirado Abu Dhabi de onde é originário o dono do clube Sheikh Mansour.