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Mota-Engil ganha contrato de 337 milhões em Moçambique

A construtora assinou um contrato de 337 milhões de euros no âmbito do projeto de gás natural liquefeito em Moçambique. Os trabalhos terão início ainda no primeiro semestre de 2020.

O México é um dos mercados onde a Mota-Engil, liderada por Moura Martins, vê hoje várias oportunidades.
Mariline Alves
Negócios 27 de Abril de 2020 às 17:55
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A Mota-Engil anunciou esta segunda-feira que a sua participada Mota-Engil África assinou, no âmbito de uma parceria 50/50 com a BESIX, uma empresa belga especializada em trabalhos marítimos, um contrato no âmbito do projeto GNL (gás natural liquefeito) em Moçambique, na província de Cabo Delgado.

Em comunicado à CMVM, o grupo português afirma que o projeto, cujo cliente é a CCS JV, inclui a construção de uma ponte cais e de uma plataforma de descarga num valor total de cerca de 365 milhões de dólares (cerca de 337 milhões de euros). As obras terão a duração de 32 meses, iniciando-se no primeiro semestre de 2020, sendo este o primeiro contrato concedido pela CCS JV no âmbito da exploração da Área 1 do projeto de GNL.


"Este novo projeto em Moçambique, que será um dos maiores projetos de GNL do mundo na próxima década, confirma este país como um dos principais impulsionadores da dinâmica comercial da Mota-Engil África", afirma o grupo, destacando a importância que o projeto LNG tem e continuará a ter para a evolução da sua atividade.  


O projeto LNG é  um dos maiores projetos nesta área a nível mundial, que colocará Moçambique no "top 5" mundial da produção de gás.

Este é um projeto que conta com dois consórcios - a Área 1, explorado pela Total Moçambique, após adquirir em 2019 à norte-americana Anadarko, e a Área 4, explorado por um consórcio com a Exxon Mobile, ENI e Galp. O investimento previsto em cinco anos de cerca de 50 mil milhões de dólares, nos quais a industria estima que cerca de 15% estarão relacionados com trabalhos de construção civil, terraplenagens, construção de estaleiros, construção e melhoria de acessos, novos cais e plataformas, resultando num potencial para empresas de construção de 7,5 mil milhões de dólares até 2024-2025.

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