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Mota-Engil "escava ouro" em África com contratos no valor de 1.400 milhões de dólares

A construtora portuguesa assinou seis contratos com a Allied Gold Corporation envolvendo minas de ouro em três países do Continente Negro.

A Mota-Engil, liderada por Carlos Mota dos Santos, foi selecionada para iniciar negociações para o projeto portuário da Nigéria.
João Cortesão
11 de Novembro de 2024 às 11:14
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A Mota-Engil assinou seis contratos num valor global de cerca de 1.400 milhões de dólares (1.306 milhões de euros ao câmbio atual) com a Allied Gold Corporation, anunciou esta segunda-feira a construtora liderada por Carlos Mota dos Santos.

Em comunicado à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM), a Mota-Engil refere que através da sua participada Mota-Engil África assinou seis contratos com a empresa de mineração de ouro. Estes contratos abrangem "a operação de todos os seus ativos em produção (Mali e Costa do Marfim) e uma adjudicação (Etiópia – nova mina)".

A construtora assinala que "acresce desta forma cerca de 1,4 mil milhões de dólares à sua carteira de encomendas em projetos com duração variável, entre os 38 e 60 meses, que terminarão, no caso do projeto na Etiópia, em 2030".

"Estes novos contratos e a relação de verdadeira parceria com a Allied Gold, reforçam o posicionamento da Mota-Engil África como empresa líder de relevo nos serviços de apoio à atividade de mineração no continente africano e permitem o aumento da carteira de encomendas nesta área para cerca de 4 mil milhões de euros e do grupo para cerca de 15,5 mil milhões de euros", conclui o documento.

Em reação, as ações chegaram a disparar 6,35% na bolsa de Lisboa, tendo atingido os 2,714 euros por ação, o valor mais elevado em dois meses.

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