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Custo de construção de habitação desacelera para 9,1%

Os preços dos materiais estão a subir mais do que a mão de obra, mas ambos desaceleraram em fevereiro, em termos homólogos. Cimento sobe 40% face ao ano anterior, mas de janeiro para fevereiro o custo estagnou.

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É um aumento relevante, mas ainda assim mais baixo do que o que foi registado no início do ano: o custo de construção da habitação nova subiu 9,1% em feveiro, em termos homólogos, desacelerando dois pontos percentuais face a janeiro (11,1%).

Os dados do Instituto Nacional de Estatística, publicados esta segunda-feira, apontam assim para uma desaceleração, mas acima do valor registado até abril do ano passado, pouco depois da invasão da Ucrânia:

 

 

Para a variação homóloga do índice de custos de habituação nova (9,1%) contribuiu o aumento de 9,3% no preço dos materiais (10,2% em janeiro) e de 8,8% no custo de mão de obra (12,2% em janeiro).

"O custo dos materiais contribuiu com 5,3 p.p. para a formação da taxa de variação homóloga do ICCHN (5,9 p.p. em janeiro) e a componente mão de obra com 3,8 p.p. (5,2 p.p. no mês anterior)", explica o INE.

Entre os materiais que mais influenciaram esta variação "estão o cimento, com um crescimento homólogo do preço de cerca de 40%, as madeiras e derivados de madeira, com variações superiores a 20%, e o betão pronto, com um crescimento perto dos 20%".

Ainda assim, na comparação em cadeia (e não em termos homólogos) a variação foi praticamente nula, uma vez que, de janeiro para fevereiro "o custo dos materiais aumentou 0,1% e o custo da mão de obra manteve-se inalterado".

 

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