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Sonae faz pausa nas grandes aquisições se fechar compra da finlandesa Musti
A empresa explica que prefere "ter uma estrutura financeira conservadora". Se fechar a operação de compra da Musti, não deverá tentar grandes compras "nos próximos anos".
A Sonae SGPS, que está a tentar comprar a finlandesa Musti, deverá fazer uma pausa nas grandes aquisições se conseguir fechar este negócio com a empresa de artigos para animais de estimação.
Nos "próximos anos", não haverá provavelmente transações desta magnitude, afirmou o diretor financeiro da empresa, João Dolores, em entrevista à agência Bloomberg. "Não gostamos de ter níveis muito elevados de alavancagem, preferimos ter uma estrutura financeira conservadora", acrescentou.
A proposta para comprar a Musti, de um consórcio liderado pelo grupo português, avaliou a empresa finlandesa em 868 milhões de euros, o que representa "a maior aposta única provavelmente nos 60 anos da Sonae", disse a CEO, Cláudia Azevedo, na mesma entrevista, feita em Helsínquia. "Esta é uma aposta enorme para nós."
A pausa, refere ainda a Bloomberg, aconteceria num contexto favorável para grandes compras, tendo em conta que a Sonae tem a capacidade de captar fundos a "custos relativamente baixos", de acordo com João Dolores.
Em relação à empresa finlandesa, que tem mais de 340 lojas na Escandinávia, o diretor financeiro vê grande potencial: "Nos próximos anos, definitivamente sentimos que a empresa tem o potencial para pelo menos duplicar de tamanho", afirmou.
Nos "próximos anos", não haverá provavelmente transações desta magnitude, afirmou o diretor financeiro da empresa, João Dolores, em entrevista à agência Bloomberg. "Não gostamos de ter níveis muito elevados de alavancagem, preferimos ter uma estrutura financeira conservadora", acrescentou.
A pausa, refere ainda a Bloomberg, aconteceria num contexto favorável para grandes compras, tendo em conta que a Sonae tem a capacidade de captar fundos a "custos relativamente baixos", de acordo com João Dolores.
Em relação à empresa finlandesa, que tem mais de 340 lojas na Escandinávia, o diretor financeiro vê grande potencial: "Nos próximos anos, definitivamente sentimos que a empresa tem o potencial para pelo menos duplicar de tamanho", afirmou.