Notícia
Quase metade da população já faz compras online
A informação recolhida pelo Instituto Nacional de Estatística, entre maio e agosto deste ano, dá conta ainda de que, nos três meses anteriores à recolha de dados, 88,5% da população utilizou a internet.
O número de pessoas que recorreu à internet para fazer compras subiu em 2024. Os dados recolhidos pelo Instituto Nacional de Estatística (INE), entre maio e agosto, revelam que, nos três meses anteriores, 48,9% das pessoas, com idades entre os 16 e os 74 anos, realizaram compras online, um aumento de cinco pontos percentuais face ao mesmo período do ano passado.
No mesmo período de análise, 88,5% desta população utilizou a internet, sendo que os jovens de 16 aos 24 anos e todos os estudantes residentes recorreram a esta ferramenta. Além disso, o INE dá conta de que a taxa de utilizadores é superior a 98% para as pessoas que concluíram o ensino secundário e superior.
A troca de mensagens instantâneas, em aplicações como o Whatsapp ou o Messenger, é a principal atividade de quem utiliza a internet (93,3%). Mais de 80% dos inquiridos enviaram ou receberam e-mails, pesquisaram informação sobre produtos ou serviços e telefonaram ou fizeram chamadas de vídeo.
A leitura de notícias foi ainda uma atividades mais realizadas nesses meses (82,1%). A participação em redes sociais ficou logo abaixo, com 79,6%.
Ainda assim, nem toda a população residente em Portugal tem ainda acesso a internet em casa. Mais de 90% afirmou ter e 87% têm uma ligação por banda larga.
O inquérito do INE revela ainda que mais de 70% da população em análise guarda em casa um equipamento eletrónico que deixou de usar, por exemplo, telemóveis ou smartphones (61,8%) e computadores ou tablets (43,1%). Já quem não quer guardar estes equipamentos, mais de 20% optou por os oferecer, vender e/ou descartar.
O preço continua a pesar na compra destes objetos, com 86,7% da população a apontar esse fator como sendo de influência.
O INE dá ainda conta de que "88,7% das famílias têm acesso a TV por subscrição e 23,7% têm acesso à Televisão Digital Terrestre (TDT) em casa. O acesso à televisão por subscrição é mais frequente entre as famílias com crianças (95,2%) e nas famílias com maiores recursos (93,9%), ao contrário da TDT, que predomina nas famílias sem crianças (25,4%) e nas famílias com menores recursos (31,3%)".