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Procura por saldos leva Walmart a rever em alta "outlook" para este ano

As vendas comparáveis da Walmart nos EUA aumentaram 4,2%, acima das expectativas dos analistas de um crescimento de 3,4%.

8.º Walmart: 77,52 mil milhões de dólares
Luke Sharrett
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A Walmart está mais otimista sobre as vendas este ano. A gigante do retalho norte-americana reviu em alta o "outlook", justificando que espera conseguir atrair mais clientes em busca de descontos.

A empresa sediada no Arkansas, nos Estados Unidos, antecipa agora que as vendas líquidas aumentem até 4,75% no ano, contra o anterior "guidance" de uma subida de 4%. Aumentou também a meta de receitas e lucros operacionais.

"Estamos a ver que o consumidor continua a preocupar-se, a escolher, a procurar valor" e a concentrar-se no essencial, disse o diretor financeiro John David Rainey, citado pela Bloomberg. "Não estamos a ver qualquer desgaste incremental da saúde financeira dos nossos clientes", sublinhou.

As ações do Walmart sobem 7% nas negociações antes da abertura de Wall Street. Desde o início do ano, a empresa já valorizou 31%, o que compara com um ganho de 14% do índice S&P 500.

O "guidance" mais otimista reflete o desempenho da empresa na primeira metade do ano. Segundo dados conhecidos esta quinta-feira, as vendas comparáveis da Walmart nos EUA aumentaram 4,2%, acima das expectativas dos analistas de um crescimento de 3,4%.

Os lucros de 4,5 mil milhões de dólares representam uma queda de 43% face ao mesmo período de 2023. Contudo, superou também as estimativas dos analistas: o lucro ajustado foi de 67 cêntimos de dólar por ação, contra os esperados 65 cêntimos de dólar.

Enquanto outras retalhistas têm sofrido com o enfraquecimento do consumo, a Walmart ganha quota de mercado. "É evidente que, neste contexto económico, vemos que somos bastante relevantes para os nossos clientes e membros", afirmou Rainey.

Na terça-feira, a Home Depot reviu em baixa a sua previsão de um indicador-chave de vendas para o ano, com base nas expectativas de que os consumidores continuarão a conter os gastos nos próximos meses.


A retalhista prevê que as vendas comparáveis caiam 3% a 4% em 2024, em comparação com a expetativa anterior de um declínio de 1% nas vendas online e nas lojas abertas há pelo menos um ano. A empresa espera ainda os lucros ajustados por ação se reduzam entre 1% e 3%.

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