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Jerónimo Martins investe sete milhões em "joint-venture" com Luís Vicente para produzir fruta

A dona do Pingo Doce e a empresa do grupo Nuvi criaram uma "joint-venture" para a produção de fruta no âmbito de um acordo de parceria dado como concluído a 5 de julho.

DR
04 de Setembro de 2023 às 16:00
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A Jerónimo Martins vai investir 7 milhões de euros na aliança com o Grupo Luís Vicente para produzir fruta, revela o relatório e contas consolidado relativo ao primeiro semestre.

De acordo com o documento, divulgado esta semana, esse investimento foi feito por via da entrada da Jerónimo Martins Agro-alimentar (JMA), o braço da produção agrícola e piscícola da Jerónimo Martins, por esse montante, no capital da nova empresa conjunta: a Supreme Fruits, Lda.

Os planos para a "joint-venture" foram conhecidos em meados de março, quando a Autoridade da Concorrência (AdC) foi notificada de que a Jerónimo Martins e o Grupo Nuvi, de Luís Vicente, pretendiam juntar forças para a produção de fruta, criando uma empresa controlada conjuntamente pela dona do Pingo Doce e pela sociedade do grupo que detém, por exemplo, a Refriango e a Kinda Home.

Obtida luz verde da AdC, em abril, a JMA firmou um "acordo de parceria" com o Grupo Luís Vicente, a unidade dentro do Grupo Nuvi dedicada à produção e comercialização de fruta e produtos hortícolas, a 29 de maio, consistindo então na "criação de uma empresa sob controlo comum para o desenvolvimento de atividades de produção de algumas variedades de fruta", tais como mandarinas, nectarinas, pêssegos e ameixas.

Esse acordo foi dado como concluído, a 5 de julho, com a entrada da JMA no capital da nova entidade.

Da rubrica dos compromissos de capital faz parte outro investimento, desta feita, na produção de salmão em aquacultura, depois de, em 26 de junho, a JMA ter entrado num "acordo privado para a colocação de ações" com a Andfjord Salmon AS ao abrigo do qual adquiriu um montante adicional de 10 milhões de ações da sociedade norueguesa por 385 milhões de coroas norueguesas (33 milhões de euros) que lhe permitiu aumentar a participação de 10,5% que já detinha para 25,1%, tornando-se num dos maiores acionistas.

(Notícia corrigida para retificar que a JMA se tornou num dos maiores acionistas da Andfjord Salmon AS e não no acionista maioritário)
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