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IKEA paga compensação de 50 milhões por mortes com queda de cómodas nos EUA

A marca sueca chegou a acordo com as famílias das três crianças mortas na sequência da queda de móveis comercializados por aquela empresa. A IKEA compromete-se ainda a melhorar os padrões de segurança de cómodas e guarda-fatos a vender nos EUA.

Miguel Baltazar/Negócios
22 de Dezembro de 2016 às 14:13
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As famílias de três crianças mortas nos EUA na sequência da queda de cómodas vendidas pela IKEA chegaram a acordo com o fabricante sueco de mobiliário e vão receber uma compensação de 50 milhões de dólares (47,88 milhões de euros à cotação actual).

O acordo para encerrar o processo judicial foi anunciado pelos advogados das famílias das vítimas, depois de um julgamento que durava há dois dias.

O dinheiro da compensação será distribuído em partes iguais pelas três famílias das crianças, que morreram aos dois anos. Além deste valor, de acordo com a CNN, a marca sueca vai ainda doar 50 mil dólares (47,88 mil euros) a três hospitais pediátricos localizados nos estados onde moram as famílias e mais 100 mil euros a uma fundação de beneficência dirigida a crianças.

A marca compromete-se ainda a vender apenas cómodas e guarda-fatos que cumpram com os padrões de segurança dos EUA.

Depois da terceira morte, a IKEA anunciou em Junho passado a recolha de 29 milhões de cómodas do modelo MALM. Cerca de um ano antes, a empresa já tinha recomendado aos clientes que fixassem os móveis à parede para evitar quedas acidentais.

Portugal não esteve entre os mercados abrangidos pela recolha das cómodas uma vez que a marca considerou que cumpriam "com os requisitos obrigatórios de estabilidade."

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