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Península Ibérica ajudou a amortizar quebra de receitas da Fnac em 2022

Portugal e Espanha foi o único mercado do grupo que viu as vendas aumentar no ano passado.

D.R.
23 de Fevereiro de 2023 às 17:54
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A Fnac Darty fechou o ano passado com receitas de 7.949 milhões de euros, traduzindo uma diminuição de 1,2% face a 2021, resultado de quebras nas vendas em todos mercados onde opera à exceçao de Portugal e Espanha.

No conjunto de França e Suíça, as receitas da Fnac caíram 1,3% para 6.613 milhões de euros, enquanto na Bélgica e no Luxemburgo diminuíram 3,7% para 616,5 milhões de euros. Só Portugal e Espanha contrariaram a tendência, já que a faturação cresceu 2,6% para 719,6 milhões de euros, segundo dados divulgados, esta quinta-feira, pelo grupo que não apresenta valores desagregados dos países onde opera.

"O desempenho de 2022 demonstra a resiliência da Fnac Darty num ambiente particularmente difícil para o setor do retalho", afirmou o CEO, Enrique Martinez, garantindo que "o grupo permanece totalmente mobilizado face aos múltiplos desafios de 2023, com destaque para a subida dos custos e inflação, e confiante no sucesso do seu projeto estratégico".

Na Península Ibérica, Portugal foi aliás o motor do crescimento, já que, em termos comparáveis ("like-for-like"), as vendas subiram 2,1%, com o grupo a sinalizar "o bom ímpeto nas vendas em loja de todas as categorias de produtos". Já Espanha registou um declínio no volume de negócios. No seu conjunto, a Península Ibérica retomou praticamente o nível de vendas da era pré-pandemia.

Já os gastos operacionais do grupo ascenderam a 2.179 milhões de euros, um aumento de 3,6% num cenário de elevada inflação, com a grande fatia a corresponder a salários, com as despesas com pessoal a subirem 3%.

Em 2022, a Fnac Darty tinha uma rede de 987 lojas, 43% das quais em regime "franchise", registou lucros líquidos de 100 milhões de euros, contra 145 milhões no ano anterior. 

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