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Vítor Bento: "Hostilidade a lucros reduz possibilidade dos bancos ajudarem famílias"

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos afirma que não compete aos bancos fazer política social.

O presidente da Associação Portuguesa de Bancos discursou antes do painel que juntou os CEO dos principais bancos João Cortesão
16 de Novembro de 2022 às 11:30
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O presidente da Associação Portuguesa de Bancos (APB) afirma que "a hostilidade à lucratividade da banca reduz o campo das possibilidades dos bancos ajudarem a economia e as famílias". 

Na conferência "Banca do Futuro" organizada pelo Jornal de Negócios, Vítor Bento considerou que existe uma "campanha contra os bancos que não pode deixar de ser vista pelas consequências". 

"Não compete aos bancos fazer política social", enfatizou, acrescentando que "essa é uma competência do Estado para a qual os bancos contribuem muito com os seus impostos".

Bento afirmou que os bancos "fizeram um progresso notável desde a crise financeira e estão mais capacitados", mas notou que "a vida económica é dinâmica", alertando para a necessidade de atrair capital como sendo "uma condição fundamental para se poder andar em frente, reforçar o balanço e expandir o crédito de que a economia e as famílias precisam para se desenvolver".

Mas para atrair capital, avisou, "é preciso remunerá-lo adequadamente". "Sem remuneração adequada o capital não flui para o sector e se não fluir o campo das possibilidades fica mais estreito", argumentou, criticando assim aquilo que diz ser uma "campanha ideológica contra os lucros dos bancos".c


O presidente da APB citou Lewis Carrol, o autor de Alice no País das Maravilhas, para dizer que "é preciso pedalar muito para ficar no mesmo lugar e é preciso pedalar o dobro para se progredir no caminho".

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