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Venda de carteiras de malparado do Novo Banco terá impacto negativo de meio milhão
A venda das carteiras de malparado Orion e Harvey, do Novo Banco, deverá ter um impacto negativo de cerca de 500 mil euros nas contas de 2021 da instituição financeira liderada por António Ramalho.
O Novo Banco forneceu hoje informação adicional relativamente à celebração de contratos de compra e venda de créditos não produtivos e ativos relacionados, indicando que o conjunto das transações levadas a cabo no âmbito dos Projetos "Orion" e "Harvey" deverá ter um impacto negativo de cerca de meio milhão de euros nas contas de 2021.
"No seguimento dos comunicados de 23 e 27 de dezembro de 2021, relativos aos Projetos ‘Orion’ e ‘Harvey’, respetivamente, e por indicação da Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM)", o Novo Banco deu então hoje mais indicações, adiantando o impacto previsto nas contas do ano passado.
No que diz respeito ao contrato de compra e venda assinado no âmbito do "Projeto Orion", o banco liderado por António Ramalho. informou que "a concretização da transação, nos termos acordados, deverá ter um impacto positivo de cerca de 3,9 milhões de euros na demonstração de resultados de 2021.
Este projeto, recorde-se, foi vendido a um consórcio de fundos geridos pela britânica West Invest e pela luxemburguesa LX Partners.
Já relativamente ao contrato de compra e venda assinado no âmbito do "Projeto Harvey" – uma das principais carteiras de crédito malparado da instituição financeira, vendida ao fundo Deva –, "informa-se que a concretização da transação, nos termos acordados, deverá ter um impacto negativo de cerca de 4,4 milhões de euros na demonstração de resultados de 2021.
Consequentemente, a concretização destas transações, nos termos acordados, deverá ter, no seu conjunto, "um impacto negativo de cerca de 500 mil euros na demonstração de resultados de 2021", diz o comunicado.