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Trabalhadores do Barclays querem anonimato no caso Libor
Um grupo de funcionários do Barclays fez um pedido ao tribunal, para prevenir que os seus nomes fossem tornados públicos no escândalo Libor. O tribunal rejeitou o pedido.
“Eu simplesmente não vejo prejuízo suficiente”, afirmou o juiz Julian Flaux, indeferindo o pedido apresentado ontem.
Depois do escândalo de manipulação das taxas de juro ter rebentado, o banco foi obrigado a dar as identidades e os endereços electrónicos dos seus funcionários que estavam incluídos no processo, segundo noticia a Bloomberg.
O Barclays foi condenado a pagar uma multa de 354 milhões de euros, enquanto o UBS teve de pagar, em relação ao mesmo caso, uma coima de 1,12 mil milhões de euros. Mais de uma dúzia de bancos estão a ser investigados no mundo inteiro, no que se calcula estarem envolvidos mais de 225 biliões de euros em contratos.
David Pannick, o advogado dos 24 queixosos do Barclays, alegou que a decisão foi injusta para com os empregados, que não fazem parte do processo e podem enfrentar sérias acusações.