Notícia
Taxa de juro dos depósitos fixa-se em 1,26% e mantém-se em máximos de oito anos
A remuneração dos depósitos a prazo subiu para 1,26% e Portugal paga a quarta taxa de juro mais baixa da Europa, revelou o Banco de Portugal.
A taxa de juro dos novos depósitos a particulares passou de 1,03% para 1,26%, mantendo-se em máximos de oito anos. Apesar disso, o valor é "o quarto mais baixo entre os países da área do euro", segundo divulgou esta quarta-feira o Banco de Portugal (BdP).
Em maio, o montante de novos depósitos a particulares ascendeu a 7.490 milhões de euros, uma subida de 1.276 milhões face ao registado em abril deste ano.
Segundo o BdP, "os novos depósitos com prazo até um ano, que representaram 76% dos novos depósitos a prazo, foram remunerados em média a 1,18%", uma taxa média acima dos 0,95% pagos em abril.
Já os novos depósitos até dois anos os juros fixaram-se em 1,47% (1,29% em abril) e os novos depósitos acima de dois anos atingem uma taxa de juro média de 1,61% (1,12% em abril).
Os novos depósitos com prazo até um ano vinham a cair desde o início do ano, mas em maio inverteram a tendência: pela primeira vez, em termos mensais, houve um crescimento nesta poupança de 73% do total dos depósitos para 76% em maio. Isto quando, em dezembro de 2022, represesentavam 89% do total das verbas aplicadas, de acordo com os números do BdP.
Apesar de os juros pagos estarem a aumentar, a verdade é que Portugal continua no fundo da tabela entre os países da Zona Euro. É o quarto país com taxas mais baixas. Abaixo de Portugal figura a Croácia que paga 1,25%, a Eslovénia com 1,09% e o Chipre, em último lugar, com 0,94%.
A média dos países da moeda única europeia cifra-se em 2,44%. Na liderança da tabela estão a Lituânia com 3,25%, Itália com 3,12% e França com 3,09% (ver gráfico do Banco de Portugal).
Taxa paga a empresas sobe há quatro meses
Já a taxa de juro dos novos depósitos a prazo das empresas foi de 2,37%, subindo pelo quarto mês consecutivo, embora apenas 0,03 pontos percentuais, um aumento "menos expressivo do que o registado nos meses anteriores", detalha o BdP.
O montante dos novos depósitos colocado nos bancos pelas empresas totalizou 5.732 milhões de euros, menos 163 milhões do que em abril, dos quais a esmagadora maioria (98%) foi aplicado em depósitos a prazo até um ano.
Em maio, o montante de novos depósitos a particulares ascendeu a 7.490 milhões de euros, uma subida de 1.276 milhões face ao registado em abril deste ano.
Já os novos depósitos até dois anos os juros fixaram-se em 1,47% (1,29% em abril) e os novos depósitos acima de dois anos atingem uma taxa de juro média de 1,61% (1,12% em abril).
Os novos depósitos com prazo até um ano vinham a cair desde o início do ano, mas em maio inverteram a tendência: pela primeira vez, em termos mensais, houve um crescimento nesta poupança de 73% do total dos depósitos para 76% em maio. Isto quando, em dezembro de 2022, represesentavam 89% do total das verbas aplicadas, de acordo com os números do BdP.
Apesar de os juros pagos estarem a aumentar, a verdade é que Portugal continua no fundo da tabela entre os países da Zona Euro. É o quarto país com taxas mais baixas. Abaixo de Portugal figura a Croácia que paga 1,25%, a Eslovénia com 1,09% e o Chipre, em último lugar, com 0,94%.
A média dos países da moeda única europeia cifra-se em 2,44%. Na liderança da tabela estão a Lituânia com 3,25%, Itália com 3,12% e França com 3,09% (ver gráfico do Banco de Portugal).
Taxa paga a empresas sobe há quatro meses
Já a taxa de juro dos novos depósitos a prazo das empresas foi de 2,37%, subindo pelo quarto mês consecutivo, embora apenas 0,03 pontos percentuais, um aumento "menos expressivo do que o registado nos meses anteriores", detalha o BdP.
O montante dos novos depósitos colocado nos bancos pelas empresas totalizou 5.732 milhões de euros, menos 163 milhões do que em abril, dos quais a esmagadora maioria (98%) foi aplicado em depósitos a prazo até um ano.