Notícia
Sucursal do Novo Banco multada no Luxemburgo
A sucursal do Novo Banco no Luxemburgo e três outros bancos europeus foram multados pelo supervisor luxemburguês, na sequência de uma fiscalização iniciada após o escândalo Panama Papers (Papéis do Panamá).
21 de Dezembro de 2017 às 18:25
A Comissão de Vigilância do Sector Financeiro (CSSF, na sigla em francês), a entidade supervisora no Luxemburgo, aplicou sanções administrativas a nove sociedades financeiras, incluindo quatro bancos, no valor total de 2,12 milhões de euros, sem precisar as multas aplicadas a cada uma, anunciou o regulador.
De acordo com um comunicado da CSSF divulgado em 20 de Dezembro, entre as instituições bancárias multadas estão, além do Novo Banco, também uma sucursal do Crédit Agricole, o Nordea Bank e o banco DNB Luxembourg.
No caso do Novo Banco, sabe o Negócios, estão situações relacionadas com clientes que pertenciam ao offshore da Madeira e que passaram para a sucursal do Luxemburgo entre 2012 e 2014, ainda no tempo do Banco Espírito Santo e antes da medida de resolução aplicada pelo Banco de Portugal.
Cinco sociedades de gestão foram igualmente multadas: Experta Corporate and Fund Services, Link Corporate Services, Maitland Luxembourg, Pure Capital e Victory Asset Management.
Na nota, a CSSF explicou que, na sequência dos Panama Papers, divulgados em Abril de 2016, iniciou uma "verificação completa das contas das sociedades" financeiras sediadas no país, "em relação ou não com a Mossack Fonseca", a empresa especializada na criação de sociedades 'offshore' que esteve no epicentro das revelações do Consórcio Internacional de Jornalistas.
A acção de fiscalização do regulador luxemburguês visava avaliar "o cumprimento das obrigações de identificação do cliente e da detecção de transacções de risco", previstas na legislação sobre a luta contra o branqueamento e o financiamento de terrorismo, segundo o comunicado.
A CSSF afirmou ter submetido um questionário a 73 bancos, tendo três dezenas sido ainda fiscalizados por revisores externos.
Na nota, a entidade reguladora disse que emitiu uma série de avisos nos casos em que detectou "infracções menores", tendo aplicado multas às sociedades em que foram constatadas "infracções médias ou severas" - caso do Novo Banco e das restantes oito entidades sancionadas.
A Comissão sublinha no entanto que "as falhas constatadas" não dizem respeito "ao passado recente" e que as entidades sancionadas iniciaram procedimentos para ficarem "em situação de conformidade", o que foi tido em conta pelo supervisor "na determinação do montante das multas".
(notícia actualizada às 18:54 com mais informação)
De acordo com um comunicado da CSSF divulgado em 20 de Dezembro, entre as instituições bancárias multadas estão, além do Novo Banco, também uma sucursal do Crédit Agricole, o Nordea Bank e o banco DNB Luxembourg.
Cinco sociedades de gestão foram igualmente multadas: Experta Corporate and Fund Services, Link Corporate Services, Maitland Luxembourg, Pure Capital e Victory Asset Management.
Na nota, a CSSF explicou que, na sequência dos Panama Papers, divulgados em Abril de 2016, iniciou uma "verificação completa das contas das sociedades" financeiras sediadas no país, "em relação ou não com a Mossack Fonseca", a empresa especializada na criação de sociedades 'offshore' que esteve no epicentro das revelações do Consórcio Internacional de Jornalistas.
A acção de fiscalização do regulador luxemburguês visava avaliar "o cumprimento das obrigações de identificação do cliente e da detecção de transacções de risco", previstas na legislação sobre a luta contra o branqueamento e o financiamento de terrorismo, segundo o comunicado.
A CSSF afirmou ter submetido um questionário a 73 bancos, tendo três dezenas sido ainda fiscalizados por revisores externos.
Na nota, a entidade reguladora disse que emitiu uma série de avisos nos casos em que detectou "infracções menores", tendo aplicado multas às sociedades em que foram constatadas "infracções médias ou severas" - caso do Novo Banco e das restantes oito entidades sancionadas.
A Comissão sublinha no entanto que "as falhas constatadas" não dizem respeito "ao passado recente" e que as entidades sancionadas iniciaram procedimentos para ficarem "em situação de conformidade", o que foi tido em conta pelo supervisor "na determinação do montante das multas".
(notícia actualizada às 18:54 com mais informação)