Notícia
Sindicatos acusam BPI, Novo Banco e Santander de recusar aumentos salariais de 1,4%
A banca recusou a proposta de vários sindicatos do setor de atualização em 1,4% das tabelas salariais para 2021, mantendo a sua proposta inicial de aumento de apenas 0,4%, divulgaram neste sábado os dirigentes sindicais.
Em comunicado, as direções do Sindicato Nacional dos Quadros e Técnicos Bancários (SNQTB), Sindicato dos Trabalhadores do Setor Financeiro de Portugal (SNB) e Sindicato Independente da Banca (SIB) criticam que, na primeira reunião de conciliação na Direção-Geral do Emprego e das Relações de Trabalho (DGERT), os bancos tenham manifestado "total intransigência" em aceitar os valores propostos, apesar de inflação de 1,3% e dos "excelentes resultados" da banca em 2021.
Nesta primeira reunião, 'online', as partes expressaram - de acordo com os sindicatos - as suas posições de partida, tendo SNQTB, SBN e SIB, com base "em fundamentação sólida", proposto para 2021 uma atualização das tabelas salariais e das cláusulas de expressão pecuniária de 1,4%.
Pelo lado da banca participaram na reunião os representantes dos bancos integrantes do Grupo Negociador das Instituições de Crédito (GNIC), que, no universo dos bancos de maior dimensão, inclui o BPI, o Santander e o Novo Banco.
"Os bancos mantiveram uma posição de inflexibilidade, propondo aumentos de apenas 0,4%, ignorando, de forma pouco razoável, a taxa de inflação recentemente anunciada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de 1,3% em 2021 e os excelentes resultados anuais que foram obtidos pelas instituições de crédito, muitos dos quais já anunciados", apontam os sindicatos.
Entretanto, uma nova reunião foi marcada para 23 de fevereiro, a qual terá lugar presencialmente nas instalações da DGERT no Porto.
No decurso deste processo negocial, SNQTB, SBN e SIB reiteram os seus propósitos de levar a cabo "uma defesa intransigente dos direitos dos bancários".
Nesta primeira reunião, 'online', as partes expressaram - de acordo com os sindicatos - as suas posições de partida, tendo SNQTB, SBN e SIB, com base "em fundamentação sólida", proposto para 2021 uma atualização das tabelas salariais e das cláusulas de expressão pecuniária de 1,4%.
"Os bancos mantiveram uma posição de inflexibilidade, propondo aumentos de apenas 0,4%, ignorando, de forma pouco razoável, a taxa de inflação recentemente anunciada pelo Instituto Nacional de Estatística (INE) de 1,3% em 2021 e os excelentes resultados anuais que foram obtidos pelas instituições de crédito, muitos dos quais já anunciados", apontam os sindicatos.
Entretanto, uma nova reunião foi marcada para 23 de fevereiro, a qual terá lugar presencialmente nas instalações da DGERT no Porto.
No decurso deste processo negocial, SNQTB, SBN e SIB reiteram os seus propósitos de levar a cabo "uma defesa intransigente dos direitos dos bancários".