Notícia
SIBS: Metade dos gastos dos portugueses está a ser em supermercados e farmácias
Dados revelados pela SIBS mostram uma concentração de compras em super e hipermercados e farmácias e parafarmácias, setores que passaram a representar uma em cada duas compras em Portugal na última semana.
Os portugueses estão a gastar mais dinheiro em super e hipermercados, mas também em farmácias e parafarmácias, desde que se registou o primeiro caso de Covid-19 em Portugal. Há também uma "utilização crescente" do MBWay para a realização de compras. Os dados foram divulgados, esta quarta-feira, pela SIBS.
"Verifica-se uma concentração de compras em Super & Hipermercados e Farmácias & Parafarmácias, setores que passaram a representar uma em cada duas compras em Portugal na última semana", de acordo com os dados revelados pela entidade liderada por Madalena Cascais Tomé.
Segundo a infografia da SIBS, antes de ter sido registado o primeiro caso em Portugal as compras em supermercados e farmácias representavam 39,4% dos gastos dos portugueses. Já na semana de 9 a 15 de março, numa altura em que já registavam 245 infetados pelo novo coronavírus no país, esta percentagem aumentou para 49%.
Já o número de levantamentos e de compras processados pela SIBS registou um abrandamento da frequências destas operações na última semana, indica a SIBS.
"Com base nos dados do SIBS Analytics, existiu um aumento de 6 pontos no número de compras realizadas na Rede Multibanco na semana compreendida entre 2-8 março, semana seguinte à primeira confirmação da existência de casos em Portugal, e uma redução de 1 ponto na ultima semana (compreendida entre 9-15 de março)", refere. Já o valor médio das compras cresceu de 34,7 para 37,4 euros, na última semana.
Nos levantamentos nas caixas automáticas (multibancos), o valor médio ronda os 74,8 euros, quanto antes era de 67,8 euros. O "número de levantamentos na Rede Multibanco teve uma variação similar, com um crescimento de 8 pontos na semana de 2-8 de março e uma diminuição de 3 pontos na semana de 9-15 março".
A entidade liderada por Madalena Cascais Tomé destaca ainda uma "utilização crescente" do MBWay para a realização de compras. Isto numa altura em que os bancos nacionais têm vindo a incentivar os clientes a usarem mais os canais digitais e menos as agências. Muitas já a operar "à porta fechada".
