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Sem receitas, Enterprises movimentou 3 mil milhões
Na investigação ao Universo Espírito Santo, o Ministério Público identificou quatro empresas que acredita que funcionavam como “sacos azuis”, usadas para transferir dinheiro para funcionários do GES e entidades terceiras, sem registo contabilístico.
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As suspeitas são conhecidas há muito e agora são oficializadas. Durante anos, administradores e altos cargos do Grupo Espírito Santo (GES), alegadamente por ordem de Ricardo Salgado, terão feito pagamentos não registados, através de sociedades que também não constavam da estrutura do grupo, a funcionários que compactuavam com alegadas atividades criminosas e a entidades terceiras, incluindo figuras políticas. A principal
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