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Seguradora Fidelidade quer expandir negócio para América Latina e África

A Fidelidade quer expandir as suas operações no estrangeiro, com a entrada na América Latina e em novos mercados em África, disse à Lusa o presidente da seguradora, considerando que 2017 está a ser um ano "bastante positivo".

Bruno Simão/Negócios
08 de Novembro de 2017 às 18:09
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"Não divulgamos resultados parciais. O que posso dizer é que 2017 está a ser um bom ano. O nosso resultado continuará a ser bastante positivo, em linha do ano passado", disse Jorge Magalhães Correia à Lusa no Web Summit, acrescentando que a empresa tem conseguido "crescer na área não vida [seguros automóvel, habitação ou de trabalho] acima do mercado".

 

Sobre investimentos futuros, o gestor que esteve esta quarta-feira na conferência de tecnologia disse que a empresa quer apostar mais nas operações internacionais, uma vez que já tem uma grande quota de mercado em Portugal e o mercado internacional ainda pesa pouco nos resultados.

 

"Temos uma quota de mercado de 30% [em Portugal] e somos número um em vários canais de distribuição. Somos um peixe grande num aquário pequeno e estamos com dificuldades em respirar, por isso estamos a olhar para oportunidades no estrangeiro, já reforçámos equipa para área internacional", afirmou.

 

As oportunidades que a Fidelidade quer explorar, explicou, são em países emergentes na América Latina e em África, uma vez que são "mercados menos maduros onde é possível crescer mais rapidamente" e a que a seguradora pode "aportar valor" e "competências em gestão", disse.

 

A Fidelidade, a maior seguradora no mercado português, tem actualmente presença em França, Luxemburgo, Espanha, Moçambique, Angola, Cabo Verde e Macau.

 

"Os nossos negócios internacionais só pesam 11% da nossa produção, todas as operações são equilibradas, a operação de França é a mais expressiva", explicou.

 

Sobre a saída de trabalhadores da Fidelidade, depois de no ano passado a seguradora ter pedido autorização ao Ministério da Economia para que 400 trabalhadores que rescindam nos próximos anos tenham acesso ao subsídio de desemprego, o presidente explicou que não há qualquer saída em massa, mas que a ideia foi garantir já a quota de saídas de trabalhadores junto do Governo.

 

Magalhães Correia disse que, em 2016, houve mesmo um saldo líquido (diferença entre saídas e entrada de pessoas) positivo de 150 trabalhadores.

 

"A idade média [dos funcionários] regrediu um ano, estamos a contratar nova gente", afirmou.

 

Este ano, disse que deverão ter saído 120 pessoas, entre rescisões acordadas e reformas, e entrado 80 trabalhadores, sem dar mais pormenores.

 

A Fidelidade está presente no Web Summit, onde dá a conhecer as inovações tecnológicas que tem e as parcerias com 'startup' tecnológicas.

 

A seguradora de saúde Multicare, que pertence ao grupo, tem já consultas entre doentes segurados e médicos por videoconferência e a seguradora está a desenvolver com uma 'startup' uma parceria para que peritagens de seguro em caso de acidente com automóveis possam ser feitas por vídeo.

 

O grupo chinês Fosun comprou, no início de 2014, 80% do capital social da Caixa Seguros - que integra Fidelidade, Multicare e Cares - por mil milhões de euros.

 

Actualmente, o grupo Fidelidade integra ainda a Luz Saúde e tem cerca de 5% da REN - Redes Energéticas Nacionais.

 

O grupo Fidelidade teve lucros de 211 milhões de euros em 2016, menos 26% face a 2015, segundo a informação disponível no seu 'site'.

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