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Santander lucra 1.867 milhões no trimestre

Os resultados líquidos do banco espanhol aumentaram 14,3% e ficaram acima das expectativas. Em Portugal, a actividade contribuiu para um aumento do lucro atribuível de 4%, com menos custos de crédito e controlo de custos.

10.ª Ana Patricia Botín (CEO Santander)
Presidente do Santander, desde 2014, tornou-se das banqueiras mais poderosas. Foi também a primeira mulher a liderar um dos maiores bancos da Zona Euro. Em Junho deste ano tem uma capitalização bolsista superior a 68 mil milhões de euros.
Reuters
26 de Abril de 2017 às 07:46
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O resultado líquido do banco espanhol Santander cresceu 14,3% no primeiro trimestre do ano em relação ao mesmo período de 2016, para 1.867 milhões de euros, acima do valor esperado pelos analistas, que apontavam para 1.730 milhões de euros, de acordo com a Bloomberg.

Com o efeito cambial, o ganho registado em termos de lucros apresentou menor crescimento, de 10%. 

A margem bruta cresceu 12,1% para 12.029 milhões de euros, enquanto os custos de exploração aumentaram a um ritmo menor, de 7,5%, para 5.543 milhões de euros.

As provisões para insolvências atenuaram-se muito ligeiramente (-0,4%) para 2.400 milhões de euros.

O lucro antes de impostos aumentou 17% para 3.311 milhões de euros, refere um comunicado da instituição enviado esta quarta-feira, 26 de Abril, à Comissão do Mercado de Valores Mobiliários (CMVM).

O mercado brasileiro, com um disparo de 77% dos lucros, reforçou peso no mix de negócio do banco presidido por Ana Botín, continuando a ser o principal mercado. 

Em Portugal, o lucro atribuível - que não espelha, contudo, toda a actividade do Santander Totta, detido pelo banco espanhol e que é apresentada à parte - cresceu 4%, para 125 milhões de euros. A instituição salienta o crescimento da base de clientes da instituição que ficou com os balcões do antigo Banif. Além disso, o negócio apresentou um menor custo de crédito.

"Um forte controlo dos custos contribuiu para compensar a queda das receitas como resultado das vendas de carteira feitas em 2016," acrescenta o comunicado.

Os lucros da actividade espanhola cresceram 18% e caíram 8% no mercado britânico, reflectindo a depreciação da libra no pós-Brexit. México e Chile viram o resultado líquido disparar respectivamente 14% e 21%. 

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