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Ramalho: "Novo Banco não é um Ás para ser jogado no jogo político"
António Ramalho, CEO do Novo Banco, diz-se "triste" e "desapontado" com o Bloco de Esquerda por ter de chegar a 2020 por fazer perguntas sobre temas que se sabem desde 2017.
"O Novo Banco não é um Ás para ser jogado no jogo político. É uma instituição que deve ser avaliada, mas que não me parece que possa ser utilizada desta maneira", afirmou o gestor perante os deputados, na comissão de Orçamento e Finanças, esta terça-feira.
"Estou sempre disponível para responder às suas dúvidas, mas na defesa do interesse público faça as perguntas com exatidão", disse o António Ramalho à deputada bloquista.
A audição desta terça-feira foi realizada a pedido do PS, PAN e Iniciativa Liberal. Em cima da mesa estão as vendas de carteiras de ativos do Novo Banco e a auditoria da Deloitte aos atos de gestão do BES e da instituição liderada por António Ramalho, entre 2000 e 2018. Na quarta-feira será a vez de Máximo dos Santos, presidente do Fundo de Resolução, ir ao Parlamento.