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PS quer saber a que ritmo a Caixa emagrece

As questões dos socialistas centram-se nos critérios que estão por trás do fecho de balcões e da saída de trabalhadores. PS quer conhecer calendário de emagrecimento do banco público.

Miguel Baltazar/Negócios
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O PS enviou ao ministro das Finanças um conjunto de questões onde pede esclarecimentos a Mário Centeno sobre a redução do número de balcões na Caixa Geral de Depósitos (CGD) e os cortes de pessoal que estão previstos no plano de reestruturação do banco público.

No requerimento assinado pelo líder do PS, Carlos César, os socialistas pedem explicações sobre "os critérios para a reorganização territorial da rede de balcões da CGD" e perguntam a Mário Centeno se o Governo está "em condições de assegurar, enquanto banco público, a salvaguarda mínima de cobertura da rede territorial da CGD por concelho". Os socialistas querem ainda saber quais as "consequências directas" que o fecho de balcões terá em cada um dos distritos e qual o calendário de implementação. 

Os socialistas questionam ainda o ministro das Finanças sobre os critérios que estão por trás da redução de recursos humanos e que consequências concretas o "redimensionamento" terá na estrutura de recursos humanos, bem como o calendário de implementação. 

O PS justifica as questões colocadas a Centeno "tendo presente o plano de reestruturação da CGD e as notícias vindas a público sobre a reorganização e redimensionamento da rede de balcões e recursos humanos". 

No entanto, o PS reconhece que o Governo tem tido a preocupação para assegurar que a Caixa funciona numa lógica de banco público. "Conhecendo os esforços que o Governo envidou no sentido de assegurar a recapitalização da Caixa Geral de Depósitos (CGD), de garantir uma administração que dê resposta ao papel da CGD como banco público quer numa lógica de clientes particulares mas também de empresas e territórios, cabe-nos sublinhar com agrado as soluções encontradas até ao presente momento."

 
O plano de negócios da Caixa prevê a saída de cerca de 2.200 trabalhadores até 2020 e o fecho de aproximadamente 180 balcões. 

O plano que está em cima da mesa passa, numa primeira fase, pelo fecho dos 70 balcões assinalados no mapa em baixo.




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