Notícia
Marques Mendes: Novo Banco só terá portugueses na comissão executiva
O processo de venda ao fundo norte-americano aproxima-se do fim e, com a transição para a Lone Star, deverá ficar apenas com portugueses à frente da comissão executiva. Já no conselho de administração ficarão apenas estrangeiros.
Depois de o Novo Banco ter garantido uma folga de solidez de 500 milhões de euros com a compra de dívida a obrigacionistas, Luís Marques Mendes diz que estão a ser dados os últimos passos para transferir a titularidade da maior parte do Novo Banco do Fundo de Resolução para a Lone Star.
De acordo com o comentário do antigo presidente do PSD na noite deste domingo na SIC, sob a liderança do fundo norte-americano a comissão executiva do banco que há três anos sucedeu ao Banco Espírito Santo não contará com membros estrangeiros, sendo assim todos os membros de nacionalidade portuguesa.
"Basicamente [a comissão executiva] é a actual. António Ramalho tem feito um bom lugar," afirma sobre o presidente do banco.
Já no conselho de administração, porém, a situação será a inversa: não haverá portugueses sentados à mesa mas apenas estrangeiros, enquanto administradores não executivos. "Se algum português estava à espera de ir para aquele lugar, perdeu a oportunidade," acrescentou.
O comentador sublinhou ainda a intenção já conhecida de o Lone Star "injectar" este ano de uma só vez os previstos mil milhões de euros no banco, bem como o facto de a operação receber já esta semana de Bruxelas a decisão de autorização da Direcção Geral da Concorrência.
O Negócios noticiou na semana passada que o Governo esperava que Bruxelas concluísse o processo de aprovação do plano de reestruturação do Novo Banco no início desta semana, faltando apenas a aprovação formal do Colégio de Comissários depois de alcançado o acordo técnico entre o Executivo português e a comissária da Concorrência.
A luz verde de Bruxelas ao plano de reestruturação do Novo Banco deve ocorrer entre terça e quarta-feira, dias em que habitualmente se reúnem os comissários, segundo o Negócios.
De acordo com o comentário do antigo presidente do PSD na noite deste domingo na SIC, sob a liderança do fundo norte-americano a comissão executiva do banco que há três anos sucedeu ao Banco Espírito Santo não contará com membros estrangeiros, sendo assim todos os membros de nacionalidade portuguesa.
Já no conselho de administração, porém, a situação será a inversa: não haverá portugueses sentados à mesa mas apenas estrangeiros, enquanto administradores não executivos. "Se algum português estava à espera de ir para aquele lugar, perdeu a oportunidade," acrescentou.
O comentador sublinhou ainda a intenção já conhecida de o Lone Star "injectar" este ano de uma só vez os previstos mil milhões de euros no banco, bem como o facto de a operação receber já esta semana de Bruxelas a decisão de autorização da Direcção Geral da Concorrência.
O Negócios noticiou na semana passada que o Governo esperava que Bruxelas concluísse o processo de aprovação do plano de reestruturação do Novo Banco no início desta semana, faltando apenas a aprovação formal do Colégio de Comissários depois de alcançado o acordo técnico entre o Executivo português e a comissária da Concorrência.
A luz verde de Bruxelas ao plano de reestruturação do Novo Banco deve ocorrer entre terça e quarta-feira, dias em que habitualmente se reúnem os comissários, segundo o Negócios.