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Lucros do Bank of America quadruplicam mas falham estimativas do mercado
O Bank of America viu os seus lucros aumentarem para 2,62 mil milhões de dólares no primeiro trimestre de 2013.
Os lucros do banco norte-americano, o último dos “big four” a revelar os resultados do primeiro trimestre, aumentaram de 653 milhões de dólares (498 milhões de euros) para 2,62 mil milhões de dólares (2 mil milhões de euros), ou 20 cêntimos por acção, no primeiro trimestre de 2013.
Ainda assim, o resultado líquido do Bank of America, falhou as estimativas dos analistas contactados pela Bloomberg, que apontavam para um lucro de 23 cêntimos por acção. Esta diferença é explicada pela queda registada nos empréstimos bancários e pela redução dos ganhos líquidos com a venda de títulos da dívida, explica o banco em comunicado citado pela Bloomberg.
No último ano, o presidente-executivo Brian T. Moynihan (na foto), que tomou posse em 2010, vendeu mais de 60 mil milhões de dólares (45,8 mil milhões de euros) de activos, resolveu queixas relativas a hipotecas no valor de 40 mil milhões de dólares (30,5 mil milhões de euros) e equilibrou o balanço da instituição.
Brian T. Moynihan está agora centrado no corte 8 mil milhões de dólares (6,1 mil milhões de euros) de despesas anuais e no aumento das receitas do banco. Esta reestruturação retirou o banco do primeiro lugar entre os big four, em termos de activos e de força de trabalho.
O Bank of America é o último dos quatro maiores bancos norte-americanos a apresentar os resultados referentes ao primeiro trimestre de 2013. Os lucros do Citigroup aumentaram 30% para 3,8 mil milhões de dólares (2,9 mil milhões de euros) devido aos ganhos com a negociação de dívida, ao crescimento da actividade da unidade de banca de investimento e à descida das provisões par crédito malparado.
O JPMorgan Chase fechou o primeiro trimestre com resultados líquidos de 6,53 mil milhões de dólares (4,98 mil milhões de euros), um crescimento de 33% que superou as previsões dos analistas.
O JPMorgan, maior banco norte-americano em valor de activos, acumulou resultados recorde nos últimos três anos e está agora a beneficiar com o programa de corte de custos implementado pelo CEO, Jamie Dimon. Este plano contempla a eliminação de 19 mil empregos até 2014.
O corte de custos também beneficiou os resultados do Wells Fargo, que viu os seus lucros aumentarem 22% no primeiro trimestre do ano.
(Notícia actualizada às 13h15)