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Lone Star corta na administração do Novo Banco

Com três administradores na porta de saída, o fundo americano deverá substituir apenas um deles por um gestor com perfil internacional e passagem anterior pelo mercado português.

Byron Haynes lidera o conselho geral de supervisão do Novo Banco, que vai decidir as mudanças na gestão. Miguel Baltazar
16 de Outubro de 2020 às 08:55
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A Lone Star prepara-se para reduzir e refrescar o Conselho de Administração Executivo do Novo Banco, cujo mandato termina no final deste ano, e que até 2024 deverá continuar a ser liderado por António Ramalho.

 

Segundo noticia o JE esta sexta-feira, 16 de outubro, os administradores Jorge Freire Cardoso e José Eduardo Bettencourt não terão substitutos, enquanto Vítor Fernandes vai ser substituído por um administrador com um perfil internacional e que já trabalhou no mercado português.

 

Estas mudanças na administração executiva do antigo BES, controlado pelo fundo americano, vão ser aprovadas na próxima reunião do Conselho Geral de Supervisão, agendado para a próxima quinta-feira, 22 de outubro.

 

A renovação no órgão executivo acontece numa altura em que a instituição financeira reentra no debate político devido à proposta de Orçamento do Estado para 2021. É que o Bloco de Esquerda, com quem o Governo está a negociar a viabilização do documento, inclui como uma das quatro exigências centrais "impedir nova injeção pública no Novo Banco". 

 

Também esta semana, por unanimidade, os deputados com assento na Comissão de Orçamento e Finanças aprovaram uma nova auditoria ao Novo Banco, a ser realizada pelo Tribunal de Contas, em que as vendas de carteiras prometem ser um dos temas em destaque.
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