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Houve "casos excecionais" em que as imparidades podiam estar a ser "excessivas" no NB

José Bracinha Vieira, presidente da comissão de acompanhamento do Novo Banco, diz ter visto "com preocupação" as imparidades constituídas pelo banco em "casos excecionais".

Pedro Catarino
01 de Junho de 2021 às 10:38
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José Bracinha Vieira, presidente de acompanhamento do Novo Banco, afirma que viram "com preocupação" as imparidades constituídas pelo banco em situações que diz terem sido "excecionais". 

O responsável está a ser ouvido pelos deputados, esta terça-feira, 1 de junho, na Comissão Eventual de Inquérito Parlamentar às perdas registadas pelo Novo Banco e imputadas ao Fundo de Resolução.

Houve "casos excecionais" em que a comissão de acompanhamento assistiu "com alguma preocupação à constituição de imparidades" em ativos protegidos pelo mecanismo de capitalização contingente, disse José Bracinha Vieira. "Foram casos excecionais, mas aconteceu".

"Há um outro caso - é exceção - em que temos tido algumas dúvidas", em "que as imparidades podem estar a ser excessivas", referiu o presidente da comissão de acompanhamento do banco liderado por António Ramalho. 

Bracinha Vieira disse, por outro lado, que a "limpeza do balanço foi tão forte que admito que possa haver uma reversão parcial das imparidades constituídas. Bastante parcial". Considera, no entanto, que não se deve esperar que seja devolvido dinheiro ao Fundo de Resolução.

Durante mais de um ano, a comissão de acompanhamento esteve com apenas dois elementos. Depois da saída de Athayde Marques desta entidade, em 2019, apenas em outubro do ano passado é que esta vaga foi preenchida por Miguel Roballo como vogal. 

(Notícia atualizada.)
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