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"Vendas de carteiras correram bem. Venda da GNB Vida correu muito mal"

O presidente da comissão de acompanhamento do Novo Banco recorda que houve uma desvalorização da companhia de seguros ao longo do processo de negociação.

Pedro Catarino
01 de Junho de 2021 às 11:18
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José Bracinha Vieira, presidente da comissão de acompanhamento do Novo Banco, considera que as vendas de carteiras foram processos competitivos e que "correram bem", mas a alienação da GNB Vida "correu muito mal". Isto num processo que encontrou vários "problemas" até ser fechado. 

"As vendas de carteiras correram bem", começou por dizer Bracinha Vieira aos deputados, esta terça-feira, na comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco, referindo-se aos portefólios de crédito malparado e imóveis que foram alienados nos últimos anos. Foi o caso do Nata 1, Nata 2, Viriato ou Sertorius.

De acordo com o responsável, "nunca tivemos uma preocupação grande com quem era comprador final", mas sim se o processo era competitivo. 

Já sobre a venda da seguradora GNB Vida, o presidente da comissão de acompanhamento considera que o processo "correu muito mal", uma vez que "teve vários problemas pelo caminho".

Um dos problemas foi a polémica em torno de Greg Lindberg, gestor que foi acusado de corrupção nos EUA. 

"Houve uma desvalorização da companhia de seguros" e o "preço final acabou por ser bastante inferior", afirmou José Bracinha Vieira. 

A GNB Vida, conhecida agora como Gama Life, foi alienada pelo Novo Banco em outubro de 2019 a fundos geridos pela Apax Partners, por 123 milhões de euros. 

Na sexta-feira passada, Paulo Vasconcelos, CEO da seguradora, afirmou que a Apax pagou este montante mas já pediu 14,3 milhões de volta ao Novo Banco devido a "reclamações por informações erradas" e outras situações não identificadas.
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