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Crédito Agrícola regista melhor semestre de sempre à boleia dos juros

Margem financeira cresceu 64 milhões, contribuindo para o aumento de 50 milhões do resultado líquido, que subiu 29% atingindo 224 milhões de euros.

David Cabral Santos
22 de Agosto de 2024 às 12:00
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O Crédito Agrícola registou um lucro de 224 milhões de euros no primeiro semestre do ano, 28,9% (ou 50,4 milhões) acima do valor registado no período homólogo, informa a instituição financeira em comunicado. Foi, escreve o grupo, o melhor semestre de sempre da instituição.


A evolução foi influenciada, entre outros fatores, pela margem financeira. "O produto bancário core cifrou-se em 520,6 milhões de euros, representando um crescimento homólogo de 64,6 milhões de euros (+14,2%), decorrente do acréscimo de 64,4 milhões de euros da margem financeira (+19,3%) para 398,9 milhões de euros", lê-se no documento.

No capítulo das provisões, que se fixaram em 74,6 milhões de euros, houve uma queda homóloga de 3,7 milhões de euros (-4,7%).

A carteira de crédito aumentou 0,5% (54,4 milhões de euros) face a dezembro de 2023, para 12,11 mil milhões de euros.

O volume de depósitos alcançou 20,9 mil milhões de euros, tendo evoluído 4,4% face a dezembro.

O Crédito Agrícola registou também uma "diminuição das provisões e imparidades face ao período homólogo em 20,4 milhões de euros, ascendendo a um reforço de 7,5 milhões de euros, o que compara com um reforço de 28,0 milhões de euros no período homólogo".

Os custos de estrutura atingiram 219,6 milhões de euros, um acréscimo de 6%, ou 12,5 milhões de euros, por comparação ao mesmo período de 2023.

"Este acréscimo justificou-se principalmente pelos custos com pessoal que registaram um aumento de 7,3% (+9,2 milhões de euros) devido aos impactos da implementação de um novo modelo de carreiras, do aumento do número de colaboradores do Grupo para um total de 4.216 (+3,7%) e das atualizações da tabela salarial efetuadas no segundo semestre de 2023 e no primeiro de 2024 (atualizações de 0,6% e 2,5%, reconhecidas em Outubro de 2023 e Fevereiro de 2024, respetivamente, com efeitos desde o início do ano, sobre o universo de colaboradores do Grupo), bem como ao pagamento de prémios de desempenho, com referência aos resultados do Grupo em 2023", explica o documento.

Citado no documento, o presidente do Grupo Crédito Agrícola, Licínio Pina, afirma que este foi "o melhor semestre de sempre em termos de resultados, consistente com o trajeto observado nos últimos anos, apresentando uma rentabilidade de capitais próprios de 17,7%, para a qual concorreu um resultado líquido de 224,4 milhões de euros".

A rentabilidade de capitais próprios de 17,7%.

A vertente dos seguros também contribuiu para o lucro, "pelo acréscimo de 3,8 milhões de euros (+8,9%) nos resultados de contratos de seguros para 47,1 milhões de euros".

As seguradoras do grupo "representaram um contributo para o resultado líquido consolidado de 9,3 milhões de euros, tendo a CA Seguros apresentado um resultado líquido de 6 milhões de euros e a CA Vida de 3,3 milhões de euros, o que compara com um contributo total de 8,1 milhões de euros ns primeiros seis meses de 2023, um crescimento anual de 15,4%", detalha o Crédito Agrícola.

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