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Crédito Agrícola emite 300 milhões de dívida sustentável

A emissão atraiu o interesse de mais de 50 investidores institucionais, com destaque para fundos de investimento (61%) e instituições de crédito (31%).

O Crédito Agrícola aprovou mais de 2 mil milhões em moratórias.
Manuel de Almeida
29 de Outubro de 2021 às 09:30
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O Crédito Agrícola emitiu 300 milhões de euros de dívida sustentável, com um juro de 2,5%. Foi a primeira emissão de dívida no mercado internacional, em concreto títulos representativos de dívida sénior preferencial ligados à Sustentabilidade Social. 

O "roadshow", noticiado pela Bloomberg na semana passada, realizou-se nos dias 25 e 26 de outubro, tendo atraído o interesse de mais de 50 investidores institucionais, com destaque para fundos de investimento (61%) e instituições de crédito (31%), com a seguinte repartição geográfica: Portugal (28%), Espanha (27%), Reino Unido (24%) e outros (21%), refere o banco num comunicado divulgado esta sexta-feira. 

De acordo com a instituição financeira liderada por Licínio Pina, a "emissão, no montante de 300 milhões de euros, terá um prazo de 5 anos, com opção de reembolso antecipado no final do quarto ano e um preço de emissão de 99,906%, com uma taxa de cupão anual de 2,50% nos primeiros 4 anos, e remunerada posteriormente à taxa Euribor 3M, acrescida de uma margem de 260 pontos base".


A liquidação ocorrerá no dia 5 de novembro de 2021. A Moody’s Investor Services atribuiu um rating de “Ba2” com outlook estável a esta emissão.

O BBVA, Credit Agricole, JPMorgan e o Unicredit foram os bancos responsáveis pela operação, tendo a Morais Leitão, Galvão Teles, Soares da Silva & Associados e a Clifford Chance LLP (UK) atuado como assessores legais.

"O sucesso da presente emissão de dívida espelha o reconhecimento, por parte do mercado, da rentabilidade, solidez, liquidez e resiliência do Grupo Crédito Agrícola, a par do seu compromisso no apoio e financiamento sustentável da economia Portuguesa e na promoção do desenvolvimento socioeconómico das comunidades locais", remata o banco.

O BCP avançou com uma operação semelhante no final de setembro. Já a Caixa Geral de Depósitos fez a estreia dos bancos nacionais na colocação de títulos sustentáveis.

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