O Crédit Agricole anunciou perdas de 6,471 mil milhões de euros no ano de 2012. O agravamento da recessão económica também levou a perdas na divisão italiana do banco, devido a imparidades no Intesa e no Bankinter, e à reestruturação no Cariparma, de acordo com o "El Economista".

No quarto trimestre de 2012, o banco registou perdas trimestrais de 3.982 milhões de euros. Além disso, o volume de negócio do banco diminuiu 23% para 3.326 milhões de euros.

Os analistas consultados pela Bloomberg esperavam que a entidade viesse a perder 3.690 milhões de euros.

Para o ano inteiro, a entidade francesa alcançou um volume de negócio de 16.315 milhões de euros, 15,8% menos que no ano anterior. O resultado operacional diminuiu 80,2% para 542 milhões de euros.

“2012 foi um ano de transformação e enfoque”, afirmou o presidente executivo do banco, Jean-Paul Chifflet, acrescentando que o Crédit Agricole “está a virar uma página”.

Chifflet afirmou ainda que o banco não tem qualquer intenção de abandonar a sua posição no BES, onde é o segundo maior accionista, mesmo após reconhecer imparidades na sua participação de 20,2%.