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Conheça os cinco imóveis que a Fidelidade está a vender em Lisboa e Porto
A seguradora quer encaixar 130 milhões de euros com os prédios detidos nas duas maiores cidades do país. Um deles é a própria sede, no Chiado, depois de ter comprado os terrenos da Feira Popular por mais de 200 milhões.
Cinco imóveis, avaliados em perto de 130 milhões de euros, foram colocados à venda pela seguradora Fidelidade, de acordo com o jornal digital Eco, assinalando que estas alienações só avançam se surgirem propostas aliciantes.
Este portefólio inclui a atual sede no Chiado (Largo Calhariz), o Terminal K (Santa Apolónia), um imóvel na Marechal Saldanha com 2.334 metros quadrados; o Malhoa 13 (Praça de Espanha) e o Galeria de Paris, junto à portuense Torre dos Clérigos.
Detida pelos chineses da Fosun, a seguradora tem um projeto para construir uma nova sede, concentrando vários departamentos num único local, nos antigos terrenos da Feira Popular, na capital portuguesa, comprados por 274 milhões de euros no final de 2018.
No ano passado, os lucros da Fidelidade aumentaram 28%, em termos homólogos, para 280 milhões de euros, com o grupo chinês a destacar numa nota ao mercado o crescimento de cerca de 6% dos prémios brutos, que foram de 1.921 milhões de euros, face a 1.813 milhões de euros em 2017.
No arranque deste ano, a Fidelidade assinalou também a estreia na América Latina, ao fechar a compra da La Positiva no Peru, que está noutros países, como a Bolívia. O negócio, que representa uma participação de 51% na empresa, envolveu um montante na ordem dos 90 milhões de euros.