Notícia
Carlos Costa vai ser ouvido no parlamento na quinta-feira
Governador tinha pedido para ir ao parlamento "repor a verdade" sobre a actuação do Banco de Portugal na supervisão ao BES, na sequência das recentes reportagens da SIC sobre o assunto.
17 de Março de 2017 às 19:37
Carlos Costa vai à Assembleia da República na próxima quinta-feira, para se defender das críticas surgidas na sequência da reportagem "Assalto ao Castelo", da SIC, sobre a actuação do supervisor sobre o BES.
Aquando da emissão dessa série de reportagens, o Banco de Portugal emitiu dois comunicados contestando as conclusões desse trabalho, mas não ficou por aí. Com as informação de uma alegada falta de assertividade do supervisor - por ter conhecimento antecipado dos problemas no GES - a ganharem repercussão política, Carlos Costa pediu para se dirigir ao parlamento, para "repor a verdade" sobre a actuação do BdP.
Teresa Leal Coelho, a presidente da Comissão de Orçamento, Finanças e Modernização Administrativa, tinha mostrado toda a disponibilidade para o receber e revelou que o governador, por razões de agenda, não poderia cumprir a presença antes do dia 23. Agora, o dia é oficial, de acordo com a página da Assembleia da República.
Carlos Costa vai, aliás, ser ouvido duas vezes no mesmo dia, depois de uma polémica entre o PCP e Teresa Leal Coelho. O partido havia chamado Carlos Costa à comissão para falar "sobre a definição de perímetros e medidas tomadas no âmbito do processo de resolução do Banco Espírito Santo e a situação actual do Novo Banco". Depois do pedido do governador para ir ao parlamento, os partidos optaram por fundir as duas audições, mas Leal Coelho opôs-se.
Agora, de acordo com a nota de agenda, Carlos Costa fala às 17 horas sobre o primeiro tema, e a partir das 19 horas sobre a sua "reposição da verdade", perante a mesma comissão.
Aquando da emissão dessa série de reportagens, o Banco de Portugal emitiu dois comunicados contestando as conclusões desse trabalho, mas não ficou por aí. Com as informação de uma alegada falta de assertividade do supervisor - por ter conhecimento antecipado dos problemas no GES - a ganharem repercussão política, Carlos Costa pediu para se dirigir ao parlamento, para "repor a verdade" sobre a actuação do BdP.
Carlos Costa vai, aliás, ser ouvido duas vezes no mesmo dia, depois de uma polémica entre o PCP e Teresa Leal Coelho. O partido havia chamado Carlos Costa à comissão para falar "sobre a definição de perímetros e medidas tomadas no âmbito do processo de resolução do Banco Espírito Santo e a situação actual do Novo Banco". Depois do pedido do governador para ir ao parlamento, os partidos optaram por fundir as duas audições, mas Leal Coelho opôs-se.
Agora, de acordo com a nota de agenda, Carlos Costa fala às 17 horas sobre o primeiro tema, e a partir das 19 horas sobre a sua "reposição da verdade", perante a mesma comissão.
