O banco tem em marcha um plano de reestruturação que prevê a saída de quatro mil pessoas, 12% do total dos trabalhadores. O plano que está praticamente fechado, adianta o “El Economista”, vai ser posto em prática ainda este ano e no próximo.

A intenção de Isidro Fainé, presidente do grupo, é que as rescisões sejam negociadas com os sindicatos e se realizem de forma pacífica, segundo informações de fontes próximas ao grupo financeiro, referidas pelo “El Confidencial”.

O processo de restruturação surge numa altura em que a economia espanhola não dá sinais de melhoria a curto prazo. No final do ano passado, o CaixaBank empregava 32.625 funcionários, mais 5.632 do que no mesmo período de 2011. O incremento da força laboral do banco em 2012 deve-se à aquisição da Caixa Cívica e às absorções da Caixa Girona e do Bankpyme. O número total de trabalhadores deve ainda aumentar este ano, uma vez que o CaixaBank se prepara para incorporar o Banco de Valência.

Além dos cortes na força laboral, o plano de reestruturação prevê ainda o encerramento de cerca de 630 sucursais, 10% do total da rede. Actualmente o grupo conta com 6.342 balcões, 1.146 a mais do que no final de 2011.

Com estas medidas e a expectativa de uma recuperação da economia espanhola, Fainé espera que a área maioritária de negócio do grupo volte a ser rentável em 2015, refere o “El Confidencial”.