Notícia
CaixaBank quer BPI a crescer 9% ao ano até 2024
No Plano Estratégico 2022-2024 o CaixaBank estabeleceu para si próprio criar 9 mil milhões em capital durante os próximos três anos.
17 de Maio de 2022 às 15:05
O espanhol CaixaBank definiu esta terça-feira para a sua filial portuguesa, o BPI, um objetivo de crescimento médio anual das receitas de aproximadamente 9%, com a rentabilidade (ROTE) e a eficiência a convergir com as do grupo, 12%. Cinco anos após a aquisição do banco português, o grupo espanhol afirma que o balanço dessa operação "é muito positivo devido à sua solidez e crescimento".
Na conferência de imprensa de apresentação do novo Plano Estratégico, Gonzalo Gortázar, presidente executivo do CaixaBank, afirmou que "o BPI entrou num ciclo virtuoso que lhe permite crescer em termos de quota de mercado […] e investir mais na qualidade do serviço", sem necessidade de adquirir outros bancos ou realizar cortes na força de trabalho.
Questionado sobre o interesse na compra do Novo Banco, Gonzalo Gortázar assegurou que o grupo está "focado em manter as coisas como estão" e que o plano estratégico "não contempla operações inorgânicas".
Sobre a participação que o BPI tem em Angola, considerou que o BFA é "um investimento que está a mostrar bons resultados financeiros" e que, apesar de não ser um investimento estratégico, prevê que a posição será mantida durante o período do plano estratégico, até 2024.
O grupo espera agora alcançar uma rentabilidade superior a 12% até 2024, o que significa quase duplicar os níveis atuais, produzindo cerca de nove mil milhões de euros de capital e colocando o rácio de crédito malparado abaixo dos 3% no final deste período.
Para si próprio o CaixaBank estabeleceu o objetivo de criar cerca de 9.000 milhões em capital durante os três anos, um montante que inclui os 1.800 milhões da recompra de ações a distribuir este ano; os dividendos, com um pagamento - a percentagem de lucro que é atribuída para este fim - de mais de 50%, e um capital CET1 - de qualidade máxima - de mais de 12%.
O novo plano estratégico do banco, o primeiro após a integração do Bankia, concentra-se na aplicação de uma política de remuneração acionista "atractiva" e na melhoria da rentabilidade (ROTE), apoiada por um aumento das receitas e uma redução dos custos devido às sinergias da fusão.
Na conferência de imprensa de apresentação do novo Plano Estratégico, Gonzalo Gortázar, presidente executivo do CaixaBank, afirmou que "o BPI entrou num ciclo virtuoso que lhe permite crescer em termos de quota de mercado […] e investir mais na qualidade do serviço", sem necessidade de adquirir outros bancos ou realizar cortes na força de trabalho.
Sobre a participação que o BPI tem em Angola, considerou que o BFA é "um investimento que está a mostrar bons resultados financeiros" e que, apesar de não ser um investimento estratégico, prevê que a posição será mantida durante o período do plano estratégico, até 2024.
O grupo espera agora alcançar uma rentabilidade superior a 12% até 2024, o que significa quase duplicar os níveis atuais, produzindo cerca de nove mil milhões de euros de capital e colocando o rácio de crédito malparado abaixo dos 3% no final deste período.
Para si próprio o CaixaBank estabeleceu o objetivo de criar cerca de 9.000 milhões em capital durante os três anos, um montante que inclui os 1.800 milhões da recompra de ações a distribuir este ano; os dividendos, com um pagamento - a percentagem de lucro que é atribuída para este fim - de mais de 50%, e um capital CET1 - de qualidade máxima - de mais de 12%.
O novo plano estratégico do banco, o primeiro após a integração do Bankia, concentra-se na aplicação de uma política de remuneração acionista "atractiva" e na melhoria da rentabilidade (ROTE), apoiada por um aumento das receitas e uma redução dos custos devido às sinergias da fusão.