Notícia
BE: Administração da CGD tem 30 dias para "corrigir erros" e entregar declaração no TC
Mostrar os rendimentos "é a melhor forma de proteger a integridade nas decisões", sendo que a opacidade levanta dúvidas, realçou a porta-voz do Bloco de Esquerda, Catarina Martins.
04 de Novembro de 2016 às 07:13
A porta-voz do BE, Catarina Martins, disse hoje, em Coimbra, esperar que os administradores da Caixa Geral de Depósitos (CGD) entreguem as suas declarações de rendimentos no Tribunal Constitucional, cumprindo "algo básico na democracia".
Catarina Martins manifestou durante um evento do partido em Coimbra a esperança de que a nova administração da CGD "aproveite os 30 dias legais que tem para corrigir os erros e entregue as suas declarações no Tribunal Constitucional e, com isso, cumpra aquilo que é básico na democracia - a transparência".
A nova administração da CGD deveria ter entregue as declarações sobre os rendimentos e património no Tribunal Constitucional em Outubro, "mas há sempre 30 dias para corrigir os erros", observou.
Mostrar os rendimentos "é a melhor forma de proteger a integridade nas decisões", sendo que a opacidade levanta dúvidas, realçou Catarina Martins, considerando que a transparência "é parte integrante das responsabilidades de alguém que ocupa um cargo numa empresa pública".
"Isto devia ser cristalino", notou.
Catarina Martins reafirmou que nenhum gestor público devia "ganhar mais do que o primeiro-ministro", defendendo que se devem acabar com "todas as excepções aos gestores públicos".
"Não há nenhuma razão para [alguns gestores públicos] ganharem mais do que o primeiro-ministro", que é o cargo com "mais responsabilidade" no Estado, salientou.
Catarina Martins criticou ainda a proposta do PSD, em que os administradores poderiam ganhar "em função do que ganharam nos últimos três anos", o que, a ser aplicada e em sua opinião, poderia fazer com que alguns dos administradores estivessem "a ganhar mais do que estão a ganhar".
A porta-voz do Bloco falava durante a sessão pública promovida pelo partido "Que orçamento para Portugal? O que quer o Bloco?", que decorreu na Casa Municipal da Cultura de Coimbra e que terminou perto das 00:00 de hoje.
Catarina Martins manifestou durante um evento do partido em Coimbra a esperança de que a nova administração da CGD "aproveite os 30 dias legais que tem para corrigir os erros e entregue as suas declarações no Tribunal Constitucional e, com isso, cumpra aquilo que é básico na democracia - a transparência".
Mostrar os rendimentos "é a melhor forma de proteger a integridade nas decisões", sendo que a opacidade levanta dúvidas, realçou Catarina Martins, considerando que a transparência "é parte integrante das responsabilidades de alguém que ocupa um cargo numa empresa pública".
"Isto devia ser cristalino", notou.
Catarina Martins reafirmou que nenhum gestor público devia "ganhar mais do que o primeiro-ministro", defendendo que se devem acabar com "todas as excepções aos gestores públicos".
"Não há nenhuma razão para [alguns gestores públicos] ganharem mais do que o primeiro-ministro", que é o cargo com "mais responsabilidade" no Estado, salientou.
Catarina Martins criticou ainda a proposta do PSD, em que os administradores poderiam ganhar "em função do que ganharam nos últimos três anos", o que, a ser aplicada e em sua opinião, poderia fazer com que alguns dos administradores estivessem "a ganhar mais do que estão a ganhar".
A porta-voz do Bloco falava durante a sessão pública promovida pelo partido "Que orçamento para Portugal? O que quer o Bloco?", que decorreu na Casa Municipal da Cultura de Coimbra e que terminou perto das 00:00 de hoje.