Notícia
"Temos de ter a capacidade de retribuir". BCP confirma distribuição de dividendos
O CEO do BCP confirma a intenção, já anunciada pela instituição, de pagar dividendos relativos ao resultado de 2023 mas não adianta números.
O BCP vai mesmo pagar dividendos relativos ao resultado de 2023.
A decisão foi confirmada pelo presidente da instituição, que já vinha anunciando a intenção nas últimas apresentações de resultados, incluindo o lucro de 557 milhões de euros obtido nos primeiros nove meses do ano em Portugal. Em termos consolidados - e é a partir destes que os dividendos poderão ser decididos - o resultado foi de 651 milhões de euros.
Numa conferência organizada pela TSF e Dinheiro Vivo, Miguel Maya foi questionado sobre o aviso do Fundo Monetário Internacional sobre a necessidade de usar lucros para constituir almofadas de capital em vez de remunerar os acionistas, e respondeu que o BCP vai "seguramente distribuir dividendos com a prudência adequada aos desafios que estamos a viver".
O CEO do BCP, que não adiantou valores para a remuneração acionista, recusou a ideia de que existam lucros excessivos na instituição. "Nos últimos anos pagámos dividendos duas vezes", lembrou, acrescentando que "a primeira prioridade é preservar a solvabilidade do banco. Mas remunerar os acionistas também é importante. Temos de ter a capacidade de retribuir", concluiu.
Em outubro, o presidente executivo da instituição garantiu, na apresentação dos resultados até setembro, que apesar de o país ter "muitas coisas pela frente até ao final do ano", o que obriga o banco a ser prudente, "em nenhuma circunstância podemos pedir aos acionistas o que pedimos no passado".
No entanto, o CEO fez questão de sublinhar que "o banco está bem capitalizado" e que o tema será decidido em assembleia geral de acionistas.
(Notícia alterada às 12h54 para clarificar que o lucro de 557 milhões de euros foi o obtido em Portugal e acrescentar o resultado consolidado de 651 milhões de euros)
A decisão foi confirmada pelo presidente da instituição, que já vinha anunciando a intenção nas últimas apresentações de resultados, incluindo o lucro de 557 milhões de euros obtido nos primeiros nove meses do ano em Portugal. Em termos consolidados - e é a partir destes que os dividendos poderão ser decididos - o resultado foi de 651 milhões de euros.
O CEO do BCP, que não adiantou valores para a remuneração acionista, recusou a ideia de que existam lucros excessivos na instituição. "Nos últimos anos pagámos dividendos duas vezes", lembrou, acrescentando que "a primeira prioridade é preservar a solvabilidade do banco. Mas remunerar os acionistas também é importante. Temos de ter a capacidade de retribuir", concluiu.
Em outubro, o presidente executivo da instituição garantiu, na apresentação dos resultados até setembro, que apesar de o país ter "muitas coisas pela frente até ao final do ano", o que obriga o banco a ser prudente, "em nenhuma circunstância podemos pedir aos acionistas o que pedimos no passado".
No entanto, o CEO fez questão de sublinhar que "o banco está bem capitalizado" e que o tema será decidido em assembleia geral de acionistas.
(Notícia alterada às 12h54 para clarificar que o lucro de 557 milhões de euros foi o obtido em Portugal e acrescentar o resultado consolidado de 651 milhões de euros)