Notícia
Bankinter: "Não faz sentido em termos de rentabilidade levar o spread abaixo dos 1%"
O Bankinter Portugal cortou no final do ano passado o spread do crédito à habitação para 1%, mantendo a taxa mais baixa do mercado. No entanto, o responsável pela operação não considera baixar para níveis abaixo deste patamar.
De 1,15% para 1%. Foi no ano passado que o Bankinter decidiu cortar novamente o spread no crédito à habitação na operação em Portugal. Mas este passo não se deverá repetir este ano. Para o responsável pela operação em Portugal, a taxa não deverá descer abaixo deste patamar "por uma questão de rentabilidade".
"Não prevemos cortar o spread este ano", afirma Alberto Ramos, presidente executivo do Bankinter Portugal, num encontro com jornalistas depois de o grupo ter apresentado os resultados anuais: cresceram para 526 milhões de euros, superando o recorde do ano passado.
No mesmo período, a operação em Portugal contribuiu com um lucro antes de impostos de 60 milhões de euros, o que se traduziu num aumento de 92% face ao período homólogo.
Foi em setembro que Bankinter voltou a rever a sua estratégia no crédito à habitação. O banco que tinha um "spread" de 1,15%, cortou a sua margem para 1% - o primeiro a fazê-lo em Portugal. Os clientes a terem acesso a esta taxa são aqueles que invistam pelo menos 30% do valor da avaliação do imóvel e para financiamentos iguais ou superiores a 150 mil euros. Já os clientes que façam um investimento inferior a 30% e créditos acima de 150 mil euros a margem será de 1,10%.
O Bankinter passou assim a ter "spreads" entre 1% e 1,45%, consoante o montante financiado e a percentagem da avaliação que é financiada.
No entanto, o banco não deverá passar agora deste patamar. Para o responsável pela operação em Portugal, "não faz sentido do ponto de vista da rentabilidade levar o spread abaixo dos 1%", salientando que já têm uma "oferta atrativa" e "bons indicadores por parte dos clientes".
A jornalista viajou para Madrid a convite do Bankinter
"Não prevemos cortar o spread este ano", afirma Alberto Ramos, presidente executivo do Bankinter Portugal, num encontro com jornalistas depois de o grupo ter apresentado os resultados anuais: cresceram para 526 milhões de euros, superando o recorde do ano passado.
Foi em setembro que Bankinter voltou a rever a sua estratégia no crédito à habitação. O banco que tinha um "spread" de 1,15%, cortou a sua margem para 1% - o primeiro a fazê-lo em Portugal. Os clientes a terem acesso a esta taxa são aqueles que invistam pelo menos 30% do valor da avaliação do imóvel e para financiamentos iguais ou superiores a 150 mil euros. Já os clientes que façam um investimento inferior a 30% e créditos acima de 150 mil euros a margem será de 1,10%.
O Bankinter passou assim a ter "spreads" entre 1% e 1,45%, consoante o montante financiado e a percentagem da avaliação que é financiada.
No entanto, o banco não deverá passar agora deste patamar. Para o responsável pela operação em Portugal, "não faz sentido do ponto de vista da rentabilidade levar o spread abaixo dos 1%", salientando que já têm uma "oferta atrativa" e "bons indicadores por parte dos clientes".
A jornalista viajou para Madrid a convite do Bankinter