Notícia
Bancos europeus aguardam "luz verde" para voltarem a pagar dividendos
Devido às consequência económicas da atual pandemia, os reguladores suspenderam o pagamento de dividendos dos bancos europeus durante este ano. Agora, as cotadas europeias anseiam por voltarem à distribuir dinheiro pelos acionistas, de forma a controlarem a queda nas bolsas.
Os líderes dos maiores bancos europeus têm esperanças de que os reguladores do "velho continente" levantem as atuais suspensões ao pagamento de dividendos o mais rápido possível, para libertar a pressão verificada nos preços das ações, em "queda livre" desde o início do ano.
Um exemplo desta ânsia é o espanhol Banco Santander, que recentemente pôs a hipótese de pagar dividendos através de ações, para contornar a proibição. Seria feita através dos chamados dividendos flexíveis, ou "scrip dividends", uma forma de remuneração com emissões de ações para os acionistas.
Esta ambição por parte dos bancos europeus evidencia-se numa altura em que as ações do setor estão a conhecer um ano mais conturbado do que a média. Só na Península Ibérica, o Banco Sabadell, o BCP e o Banco Santander registam quedas de 72%, 62% e 56%, respetivamente.
Na Europa, o mais abrangente Stoxx Europe 600 para o setor da banca - que não inclui o português BCP - leva uma redução de 41% este ano, que compara com a queda de 11% do índice geral Stoxx 600.
O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra suspenderam o pagamento de dividendos pelo menos até ao final deste ano, eliminando as esperanças dos investidores que aguardavam por uma retoma na distribuição já a partir do quarto trimestre. Isto porque em março, o BCE já tinha definido o anulamento de dividendos até outubro, tendo depois expandido a data até fins de 2020.
Contudo, os reguladores europeus estão a estudar levantar, já a partir de 2021, essa suspensão, de acordo com a informação avançada pela Bloomberg a 18 de setembro.
De acordo com o The Wall Street Journal, os líderes do Barclays, Jes Staley, e do Santander, Ana Botín, alertaram para a importância de regressar ao pagamento de dividendos e o "chairman" do francês Société Générale disse que as restrições estavam a prejudicar mais os bancos na Europa do que nos Estados Unidos.
Os analistas acreditam que, até ao final do ano, o BCE anuncie o fim da suspensão. Citado pelo mesmo jornal norte-americano, os analistas da Jefferies escreveram numa nota que "apostam que o BCE acabe com a suspensão no quarto trimestre".
Um exemplo desta ânsia é o espanhol Banco Santander, que recentemente pôs a hipótese de pagar dividendos através de ações, para contornar a proibição. Seria feita através dos chamados dividendos flexíveis, ou "scrip dividends", uma forma de remuneração com emissões de ações para os acionistas.
Na Europa, o mais abrangente Stoxx Europe 600 para o setor da banca - que não inclui o português BCP - leva uma redução de 41% este ano, que compara com a queda de 11% do índice geral Stoxx 600.
O Banco Central Europeu (BCE) e o Banco de Inglaterra suspenderam o pagamento de dividendos pelo menos até ao final deste ano, eliminando as esperanças dos investidores que aguardavam por uma retoma na distribuição já a partir do quarto trimestre. Isto porque em março, o BCE já tinha definido o anulamento de dividendos até outubro, tendo depois expandido a data até fins de 2020.
Contudo, os reguladores europeus estão a estudar levantar, já a partir de 2021, essa suspensão, de acordo com a informação avançada pela Bloomberg a 18 de setembro.
De acordo com o The Wall Street Journal, os líderes do Barclays, Jes Staley, e do Santander, Ana Botín, alertaram para a importância de regressar ao pagamento de dividendos e o "chairman" do francês Société Générale disse que as restrições estavam a prejudicar mais os bancos na Europa do que nos Estados Unidos.
Os analistas acreditam que, até ao final do ano, o BCE anuncie o fim da suspensão. Citado pelo mesmo jornal norte-americano, os analistas da Jefferies escreveram numa nota que "apostam que o BCE acabe com a suspensão no quarto trimestre".