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Banco de Portugal aplicou coimas de 15 milhões em 710 processos de contraordenação

Ao longo do ano passado, o supervisor da banca instaurou 660 novos processos e concluiu 710. Cerca de 12% das coimas ficaram suspensas.

Os portugueses têm um recorde de 177,1 mil milhões de euros parados nos bancos. Rendiam uma média de 0,04% em abril, o que compara com uma inflação superior a 7% nesse mês.
Rafael Marchante/Reuters
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O Banco de Portugal instaurou 660 processos de contraordenação no ano passado e deu por concluídos 710  — que resultaram na aplicação de 14,8 milhões de euros em coimas. Deste valor, 1,8 milhões de euros (cerca de 12%) ficaram suspensos.

Em comunicado publicado esta sexta-feira, o supervisor especifica que dos 710 processos concluídos, 432 (60,8%) são relativos a infrações de natureza comportamental, 120 a infrações de natureza prudencial, 84 relacionadas com recirculação de numerário, 41 a prevenção do branqueamento de capitais e do financiamento do terrorismo, 16 a atividade financeira ilícita e 19 a outras matérias.

Já nos processos instaurados, 372, ou seja, 56,4% do total, dizem respeito a infrações de natureza comportamental. No restante bolo, 169 são relativos a infrações de natureza prudencial, 84 referem-se a infrações às regras de recirculação de numerário, 17 a atividade financeira ilícita, enquanto nove concernem a outros assuntos.

Visto o quarto trimestre de forma isolada, a instituição liderada por Mário Centeno instaurou 235 processos de contraordenação e tomou uma decisão relativamente a 161 casos. Aqui, as coimas ascenderam a 3,5 milhões de euros, cerca de 24% do total do ano. Deste valor, não mais do que 97 mil euros ficaram suspensos.
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