Notícia
Banco CTT, ActivoBank e FCA Capital são as instituições financeiras com mais reclamações
Banco de Portugal recebeu 9.757 reclamações de clientes bancários no primeiro semestre. Depósitos, crédito ao consumo e à habitação são as matérias com maior número de queixas.
No primeiro semestre do ano o Banco de Portugal (BdP) recebeu 9.757 reclamações de clientes bancários. A média mensal é de 1626 reclamações, mais 1% do que a registada em 2021, revelam dados avançados pelo supervisor num relatório publicado nesta quinta-feira.
As contas de depósito, o crédito aos consumidores e o crédito à habitação e hipotecário continuaram a ser as matérias mais reclamadas, representando 68,1% do total.
O BdP explica que as reclamações sobre matérias associadas a contas de depósito "aumentaram o seu peso no total das reclamações recebidas, para 31,1%, devido ao crescimento de 8,8% relativamente à média mensal de 2021".
Em contrapartida, "as reclamações sobre matérias associadas a crédito aos consumidores e a crédito à habitação e hipotecário registaram uma redução do seu peso no total, para 26,4% e 10,6%, respetivamente. No primeiro caso, as reclamações diminuíram 10,1% face a 2021, enquanto as reclamações sobre matérias de crédito à habitação e hipotecário diminuíram 8,4% face a 2021".
No âmbito do Crédito à habitação e hipotecário, o Banco CTT é o que origina mais queixas: são 1,5 reclamações por cada milhar de contratos. O Banco Montepio surge em segundo (com 0,7 queixas por cada mil créditos) e a Unicre em terceiro (0,56). A média do sistema é de 0,51.
Nos depósitos à ordem a média de queixas é menor (0,16 por cada mil contas). O ranking de reclamações é liderado pelo ActivoBank (0,32), seguido do Banco CTT e Abanca (ambos com 0,26).
No crédito aos consumidores o pódio no ranking de reclamações é liderado por instituições financeiras que concedem crédito para compra de automóvel: a FCA Capital (grupo Fiat) foi alvo de 2,82 reclamações por cada mil empréstimos, o RCI Banque (Renault, Dacia e Nissan) teve 0,95 e o Volkswagen Bank originou 0,92. A média é de 0,21 reclamações por cada mil contratos.
O Banco de Portugal escreve que o aumento de 1% no número de queixas recebidas "reflete o aumento das reclamações sobre alegadas situações de fraude em pagamentos digitais, através da realização de transferências ou da utilização de cartões, e das reclamações associadas às dificuldades de abertura de conta de depósito à ordem por cidadãos estrangeiros migrantes ou deslocados em Portugal".
Em sentido contrário, escreve o BdP, "reflete também a redução, comparativamente ao ano anterior, das reclamações sobre cobrança de valores em dívida no crédito aos consumidores e a quase ausência de reclamações sobre moratórias de crédito, regime que cessou a sua vigência em 2021".
Das 9.757 reclamações recebidas, o Banco de Portugal encerrou 9.286. Destas detetou irregularidades em 236, correspondendo a 2,5% do total, menos do que os 3,3% registados no primeiro semestre de 2021.
Não foram detetados indícios de infração em 62,5% das reclamações encerradas (eram 61,7% em 2021). Em 35% dos casos, "a situação que motivou a reclamação foi solucionada pela própria instituição, apesar de não existirem indícios de infração", informa o supervisor.
As contas de depósito, o crédito aos consumidores e o crédito à habitação e hipotecário continuaram a ser as matérias mais reclamadas, representando 68,1% do total.
Em contrapartida, "as reclamações sobre matérias associadas a crédito aos consumidores e a crédito à habitação e hipotecário registaram uma redução do seu peso no total, para 26,4% e 10,6%, respetivamente. No primeiro caso, as reclamações diminuíram 10,1% face a 2021, enquanto as reclamações sobre matérias de crédito à habitação e hipotecário diminuíram 8,4% face a 2021".
No âmbito do Crédito à habitação e hipotecário, o Banco CTT é o que origina mais queixas: são 1,5 reclamações por cada milhar de contratos. O Banco Montepio surge em segundo (com 0,7 queixas por cada mil créditos) e a Unicre em terceiro (0,56). A média do sistema é de 0,51.
Nos depósitos à ordem a média de queixas é menor (0,16 por cada mil contas). O ranking de reclamações é liderado pelo ActivoBank (0,32), seguido do Banco CTT e Abanca (ambos com 0,26).
No crédito aos consumidores o pódio no ranking de reclamações é liderado por instituições financeiras que concedem crédito para compra de automóvel: a FCA Capital (grupo Fiat) foi alvo de 2,82 reclamações por cada mil empréstimos, o RCI Banque (Renault, Dacia e Nissan) teve 0,95 e o Volkswagen Bank originou 0,92. A média é de 0,21 reclamações por cada mil contratos.
O Banco de Portugal escreve que o aumento de 1% no número de queixas recebidas "reflete o aumento das reclamações sobre alegadas situações de fraude em pagamentos digitais, através da realização de transferências ou da utilização de cartões, e das reclamações associadas às dificuldades de abertura de conta de depósito à ordem por cidadãos estrangeiros migrantes ou deslocados em Portugal".
Em sentido contrário, escreve o BdP, "reflete também a redução, comparativamente ao ano anterior, das reclamações sobre cobrança de valores em dívida no crédito aos consumidores e a quase ausência de reclamações sobre moratórias de crédito, regime que cessou a sua vigência em 2021".
Das 9.757 reclamações recebidas, o Banco de Portugal encerrou 9.286. Destas detetou irregularidades em 236, correspondendo a 2,5% do total, menos do que os 3,3% registados no primeiro semestre de 2021.
Não foram detetados indícios de infração em 62,5% das reclamações encerradas (eram 61,7% em 2021). Em 35% dos casos, "a situação que motivou a reclamação foi solucionada pela própria instituição, apesar de não existirem indícios de infração", informa o supervisor.