Notícia
Alterações ao relatório do Novo Banco reforçam responsabilidade do Governo PS na venda
As alterações aprovadas dão conta de que todos saberiam que a almofada de capital seria quase toda usada. As alterações atribuem ainda a Mário Centeno, ex-ministro das Finanças, um papel mais relevante no processo de venda.
27 de Julho de 2021 às 07:32
As alterações aprovadas ao relatório do Novo Banco aumentam as responsabilidades do Governo PS na venda do banco, escreve esta manhã o jornal Público. É indicado que PSD e BE conseguiram aprovar, com o apoio das restantes bancadas e com o voto contra do PS, um conjunto de alterações ao relatório da comissão parlamentar de inquérito ao Novo Banco.
Entre estas alterações, o papel do Governo de António Costa no processo de venda do banco, em 2017, ao Lone Star, fica reforçado. As alterações apontam que o Ministério das Finanças - na altura liderado por Mário Centeno - colaborou permanentemente com o Banco de Portugal na venda do Novo Banco, uma proposta que partiu dos sociais democratas.
Outra das alterações, proposta pelo BE, aponta que o governo socialista teve "um papel determinante" no processo. O Público escreve ainda que uma das alterações, proposta pelo PSD, refere que "todos sabiam" que a almofada de capital no valor de 3,89 mil milhões de euros seria usada na quase totalidade, embora tal não tenha sido comunicado.
A aprovação destas alteração não dispensa a votação global do relatório, que poderá ser ou não aprovado.
Entre estas alterações, o papel do Governo de António Costa no processo de venda do banco, em 2017, ao Lone Star, fica reforçado. As alterações apontam que o Ministério das Finanças - na altura liderado por Mário Centeno - colaborou permanentemente com o Banco de Portugal na venda do Novo Banco, uma proposta que partiu dos sociais democratas.
A aprovação destas alteração não dispensa a votação global do relatório, que poderá ser ou não aprovado.