A Volvo AB, que fabrica camiões e autocarros, anunciou que a componente dos seus veículos responsável pelo controlo de emissões está a degradar-se mais rapidamente do que o esperado, pelo que os motores podem exceder os limites fixados por lei – o que, por sua vez, deverá acarretar custos "significativos" para a marca.

Para já, as perdas sentem-se ao nível dos mercados de capitais. A Volvo AB já perdeu um máximo de 9,27% durante a sessão, um mínimo de Abril de 2017, e a maior quebra intradiária desde Junho de 2016. Esta é a quinta sessão consecutiva de quebras, com a marca a acumular descidas de quase 13% neste período.

"Uma análise completa deste assunto ainda não está completa e não é possível avaliar o impacto financeiro nesta fase, contudo, o custo pode ser significativo", comunicou a fabricante.

A Volvo está neste momento a informar as devidas autoridades nos vários mercados para discutir de que forma irá actuar.

A degradação não parece estar a afectar todos os veículos, e difere mesmo na medida em que se manifesta em cada um. É ainda sabido que esta falha não interfere com o desempenho dos veículos nem representa um risco de segurança.