Notícia
Volkswagen aposta nos veículos elétricos e vai investir 180 mil milhões durante cinco anos
A marca de automóveis alemã anunciou esta terça-feira um investimento de 180 mil milhões de euros com o objetivo de atingir 20% de novas vendas de veículos elétricos em 2025 e 50% em 2030.
A Volkswagen está a planear investir 180 mil milhões de euros nos próximos cinco anos em áreas de produção de baterias e operações nos Estados Unidos. A informação foi revelada pela marca de automóveis alemã esta terça-feira. Foi ainda revelado que o ritmo de investimento deverá abrandar a partir de 2025.
O anúncio acontece numa altura em que a maior fabricante de automóveis na Europa tenta aproximar-se da concorrente Tesla no que toca ao fabrico de veículos elétricos.
Um dos objetivos é atingir 50% de carros elétricos em vendas em 2030, sendo que mais de dois terços (68%) do investimento anunciado está alocado para a eletrificação e digitalização, um valor superior aos 56% no ano passado. A diferença face ao plano de 2022 prende-se com maior financiamento para a produção de baterias, matérias-primas e dois mil milhões de euros numa fábrica para a nova marca da fabricante alemã, a Scout Motors.
Além disso, mais de 15 mil milhões de euros destinam-se à construção de "gigafábricas" para a produção de baterias.
"Esperemos atingir 20% de novas vendas de veículos elétricos em 2025 e ja estamos a investir dois terços nessa área", afirmou o administrador financeiro da Volkswagen Arno Antliz. "Por outro lado, precisamos de manter os motores de combustão competitivos, o que é um encargo duplo", completou.
A Volkswagen anunciou também que está a terminar um "software" de alta performance para as marcas premium e de luxo, que a médio-prazo pode vir a ser aplicado em toda a empresa.
A fabricante liderada por Oliver Blume registou um lucro de 14.867 milhões de euros, mais 0,2% que no ano anterior (14.843 milhões de euros). Já as receitas atingiram os 279.232 milhões de euros, mais 11,6 % face ao ano anterior, depois de os preços terem aumentado, o que compensou a queda de 7% nas entregas de veículos, para 8,3 milhões de unidades.
As receitas ficaram dentro das expectativas dos analistas, mas o EBITDA ficou atrás por 3%, com os problemas de logística a pesarem nos resultados, principalmente no quarto trimestre do ano.
Face aos resultados, as ações da Volkswagen seguem a perder 2,72% para 127,42 euros, após analistas da Jefferies terem emitido uma nota onde consideram que os resultados do último trimestre da marca automóvel foram "fracos".
O anúncio acontece numa altura em que a maior fabricante de automóveis na Europa tenta aproximar-se da concorrente Tesla no que toca ao fabrico de veículos elétricos.
Além disso, mais de 15 mil milhões de euros destinam-se à construção de "gigafábricas" para a produção de baterias.
"Esperemos atingir 20% de novas vendas de veículos elétricos em 2025 e ja estamos a investir dois terços nessa área", afirmou o administrador financeiro da Volkswagen Arno Antliz. "Por outro lado, precisamos de manter os motores de combustão competitivos, o que é um encargo duplo", completou.
A Volkswagen anunciou também que está a terminar um "software" de alta performance para as marcas premium e de luxo, que a médio-prazo pode vir a ser aplicado em toda a empresa.
A fabricante liderada por Oliver Blume registou um lucro de 14.867 milhões de euros, mais 0,2% que no ano anterior (14.843 milhões de euros). Já as receitas atingiram os 279.232 milhões de euros, mais 11,6 % face ao ano anterior, depois de os preços terem aumentado, o que compensou a queda de 7% nas entregas de veículos, para 8,3 milhões de unidades.
As receitas ficaram dentro das expectativas dos analistas, mas o EBITDA ficou atrás por 3%, com os problemas de logística a pesarem nos resultados, principalmente no quarto trimestre do ano.
Face aos resultados, as ações da Volkswagen seguem a perder 2,72% para 127,42 euros, após analistas da Jefferies terem emitido uma nota onde consideram que os resultados do último trimestre da marca automóvel foram "fracos".