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Veículos 100% elétricos vão representar mais de 50% das vendas na UE em 2028

Em 2025, modelos elétricos representarão já 20% do mercado global dos veículos ligeiros novos, sendo que, em 2035, esta representação sobe para 59%.

As matrículas de automóveis elétricos em Portugal somaram o terceiro recorde mensal consecutivo.
João Cortesão
11 de Julho de 2022 às 10:53
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Os automóveis 100% elétricos representarão a grande fatia do mercado de carros novos até 2028, ultrapassando os veículos de combustão e híbridos, revela um estudo da Boston Consulting Group (BCG) esta segunda-feira divulgado. Segundo a consultora, no espaço de três anos, em 2025, estes modelos elétricos representarão já 20% do mercado global dos veículos ligeiros novos, sendo que, em 2035, esta representação sobe para 59%.

Na União Europeia, os veículos 100% elétricos deverão representar mais de 50% das vendas em 2028, atingindo os 93% em 2035, ao passo que nos Estados Unidos serão apenas 68% e na China 66%, prevê a consultora. A impulsionar o avanço da UE, justifica a BCG, está a proibição da comercialização de novos automóveis movidos a combustão a partir de 2035.

Já nas restantes partes do globo a adoção deste tipo de veículos será muito mais lenta. "Até 2027, países como a Índia, o Brasil e a Rússia deverão concentrar mais de 50% das vendas globais de motores estritamente a gasolina ou diesel, com os veículos 100% elétricos a representar apenas 35% das vendas, em 2035", refere a consultora.

"A pressão sobre os países e sobre a indústria automóvel no âmbito da descarbonização dos transportes e mobilidade nos próximos anos obrigará a uma aceleração da adoção de veículos elétricos, primeiramente a nível privado e, posteriormente, a nível comercial", explica Carlos Elavai, Managing Partner da BCG em Portugal, defendendo que para uma transição bem-sucedida, os diferentes players do setor terão de criar as condições para responder à elevada procura.

Para responder a alguns dos principais desafios, acrescenta a consultora, os fabricantes de automóveis estão a procurar abordagens de cooperação vertical, como as joint ventures com produtores de baterias, ou o investimento em fontes de matérias-primas chave na cadeia.

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