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PSA e Fiat Chrysler aceitam remédios para ter luz verde de Bruxelas à fusão

O grupo automóvel liderado por Carlos Tavares e a Fiat Chrysler aceitam fazer algumas concessões face às dúvidas levantadas pelas autoridades da concorrência europeias para darem o OK à fusão das duas fabricantes.

25 de Setembro de 2020 às 17:32
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O Grupo PSA (Peugeot, Citroën, DS e Opel), liderado por Carlos Tavares, e a Fiat Chrysler Automobiles (FCA) apresentaram esta sexta-feira propostas de concessões para responder às preocupações da autoridade da concorrência europeia sobre a fusão dos dois fabricantes automóveis, avança a Reuters. 

O site da Comissão Europeia indica que foi apresentado um documento pelos dois fabricantes automóveis apresentando concessões e alterações aos moldes da fusão, que dará origem ao quarto maior grupo automóvel mundial.

As preocupações das autoridades europeias incidem sobre os veículos comerciais ligeiros em 14 Estados-membros e no Reino Unido. Isto porque as quotas de mercado dos dois grupos combinadas colocaria em risco a concorrência nesses países, entre os quais se conta Portugal.

Em junho, perante a recusa da PSA e Fiat de apresentarem "remédios", Bruxelas abriu uma investigação aprofundada à operação de fusão dos fabricantes automóveis. Em julho, a investigação foi suspensa enquanto a Comissão aguardava dados adicionais de ambos os grupos.

A fusão anunciada em outubro do ano passado e cujo memorando de entendimento foi formalizado no final de 2019 dará origem ao quarto maior grupo fabricante automóvel do mundo.

O CEO da PSA, Carlos Tavares, indicou em abril que o processo de fusão estava a ser "acelerado" pelas equipas de ambas as empresas e que a pandemia da covid-19 não alterou o calendário previsto para a concretização do negócios.

Logo em novembro, Tavares disse estar disponível para "todas as concessões" necessárias para receber "luz verde" da Concorrência europeia.

A proposta de fusão entre iguais prevê que Carlos Tavares assuma o cargo de CEO da nova "gigante" do setor automóvel, sendo que o novo grupo terá a designação de Stellantis.

Os dois fabricantes frisaram, contudo, que esta designação será apenas para efeitos corporativos, indo manter-se os nomes das atuais marcas automóveis.

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