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Fábrica da Stellantis em Mangualde vai produzir carros elétricos a partir de 2025

A produção dos modelos Citroën ë-Berlingo, Peugeot e-Partner, Opel Combo-e e Fiat e-Doblò arranca em 2025, tendo sido anunciada durante a visita do Presidente da República e do primeiro-ministro à fábrica de Mangualde.

D.R.
31 de Março de 2023 às 20:44
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O centro de produção da Stellantis em Mangualde vai ser a primeira fábrica do país a produzir furgões totalmente elétricos das marcas Citroën, Fiat, Opel e Peugeot, informou a empresa em comunicado. A produção arranca em 2025.

 

O anúncio formal foi feito por Carlos Tavares, CEO da Stellantis, durante a visita às instalações do Presidente da República, Marcelo Rebelo de Sousa, do primeiro-ministro, António Costa, e do ministro da Economia e do Mar, António Costa e Silva. O objetivo da visita foi apurar de que forma podem ser utilizados os fundos europeus do Plano de Recuperação e Resiliência (PRR) para o desenvolvimento automóvel e tecnológico no futuro.

 

"Temos o orgulho de anunciar que Mangualde entrará numa nova era com a produção em grande série de furgões elétricos a bateria em Portugal para fornecer as soluções indispensáveis para os nossos clientes empresariais", afirmou Carlos Tavares, citado no comunicado.

 

Em concreto serão produzidos os modelos Citroën  ë-Berlingo, Peugeot e-Partner, Opel Combo-e e Fiat e-Doblò, nas versões de comerciais ligeiros e de passageiros.

 

Para tal, a empresa levará a cabo "uma transformação da fábrica de Mangualde preparada para o futuro, com novas instalações, tanto na área de montagem como na de ferragem, a otimização da área industrial, e a criação de uma nova linha de montagem de baterias", acrescenta o comunicado.

 

Atualmente, a fábrica de Mangualde produz veículos comerciais ligeiros e versões de passageiros dos modelos Citroën Berlingo/Berlingo Van, Fiat Doblò, Opel Combo/Combo Cargo e Peugeot Partner/Rifter.

 

A Stellantis está a investir mais de 30 mil milhões de euros até 2025 em eletrificação e software para oferecer veículos comerciais ligeiros elétricos a bateria (BEV).

Durante a visita, o primeiro-ministro classificou este anúncio como "uma boa notícia". "Esta que está no top três das 90 fábricas em todo o mundo da Stellantis vai acolher e começar a produzir a partir de final de 2024 início de 2025 a nova viatura elétrica e isso é uma noticia muito positiva", afirmou António Costa.

 

Para Costa, a produção destes veículos "significa não só a continuidade futura desta unidade, mas também o seu desenvolvimento e o potencial de crescimento da indústria automóvel no nosso país".

O primeiro-ministro frisou ainda que "Portugal é o pais que está mais avançado dos 27 na aplicação do PRR".

 

Já Marcelo Rebelo de Sousa afirmou que a aplicação do PRR é "uma corrida contra o relógio, há um prazo que termina no final de 2026, pode haver prolongamento mas não podemos contar com isso". Afirmou ainda que o objetivo da aplicação deste plano é "avançar antes dos outros, estar à frente no futuro".

 

"Os fundos europeus visam dois objetivos, apoiar aquilo que são agendas mobilizadoras de futuro, estar na primeira linha de futuro. Por outro lado, acelerar os problemas sociais de quem ficou no passado para trás, [tais como] habitação, condições sociais e desenvolvimento de regiões", afirmou o Presidente da República.

 

Quando questionado sobre as críticas feitas à aplicação do PRR por parte do Governo, Marcelo Rebelo de Sousa referiu que "não dá notas" e que é um "catalisador positivo". "Estou alerta e chamo a atenção para aquilo que pode ser, em cada momento, o despertar da atenção do governo, do PM, dos autarcas, dos portugueses em geral para um desafio que é unico, é dificil", referindo-se à aplicação dos fundos europeus.

 
(Notícia em atualização)

 

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