Notícia
Empresas de pronto-socorro em risco de encerrar
A Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN) considera “prioritário que o Governo cumpra com as suas funções de regulação e que as empresas de assistência em viagem acompanhem a evolução do custo dos serviços”.
Depois de terem cumprido uma paralisação nacional na quadra natalícia, em protesto pela "insustentabilidade" do setor face ao "crescente aumento de custos" e "estagnação das receitas", as empresas de pronto-socorro estão "em risco de encerrar".
"O aumento descontrolado dos custos gerais destas empresas, em particular dos combustíveis e da mão-de-obra, torna impossível a manutenção da atividade e dos postos de trabalho", alerta a Associação Nacional do Ramo Automóvel (ARAN), que vem novamente chamar a atenção "para as consequências de estas empresas estarem confrontadas com circunstâncias asfixiantes que colocam em causa a sua sobrevivência"
A ARAN realça, em comunicado, que estas empresas "são fundamentais para o bom funcionamento e desobstrução das vias de circulação", porquanto "a remoção de viaturas avariadas e acidentadas na via pública garante a segurança rodoviária de pessoas e de bens".
Ao Governo, a ARAN pede "a adoção de medidas atenuem de forma efetiva os graves prejuízos causados, nomeadamente a introdução de uma atualização obrigatória dos preços dos serviços indexado ao aumento preços dos combustíveis", considerando também "fundamental que as seguradoras e assistências em viagem, a quem são prestados a maioria dos serviços, sejam sensíveis às notórias dificuldades destas empresas".
Esta associação empresarial apela, ainda, que "a respetiva posição de mercado não seja refúgio para não procedem à atualização dos preços", aguardando "a entrada em funções do Governo para de imediato solicitar com caráter de urgência uma reunião com o senhor primeiro-ministro".
"É insustentável a manutenção do quadro atual, sendo prioritário que o Governo cumpra com as suas funções de regulação e que as empresas de assistência em viagem acompanhem a evolução do custo dos serviços", sustenta a ARAN, frisando que as empresas de pronto-socorro "desempenham um serviço de interesse público", sendo que "muitas delas encontram-se entre a ‘espada e a parede’ e em risco iminente de encerramento com prejuízo para economia nacional e segurança rodoviária".