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BMW i8: o superdesportivo amigo do ambiente

Híbrido "plug in" da marca germânica é capaz de chegar aos 250km/h praticamente sem impacto para o ambiente. Superdesportivo chega no final do Verão com um preço de 138 mil euros.

Negócios 29 de Abril de 2014 às 10:25
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A BMW, a mesma fabricante que ao longo dos anos foi habituando os seus clientes a automóveis de elevado desempenho, através dos M, lança agora o primeiro superdesportivo da submarca i. O i8, apresentado esta segunda-feira em Lisboa, combina um motor a gasolina com um eléctrico, desenvolvendo 362cv. É uma proposta para aqueles que querem velocidade mas não descuram o meio ambiente. 

 

O i8 é o segundo modelo desta gama BMW i. O primeiro, o BMW i3, chegou ao mercado nacional em Novembro, procurando ser uma alternativa no segmento dos utilitários com um motor eléctrico de 170cv. Com o i8 a marca da Baviera aposta no extremo oposto. Ou seja, tenta conquistar um lugar entre os desportivos com um híbrido Plug-in que combina um motor a gasolina TwinPower Turbo de três cilindros e 1,5 litros com 231cv e um motor elétrico com 131cv.

 

“A potência combinada é de 362 cv, sendo que o automóvel pode ser impulsionado em modo totalmente elétrico, com uma autonomia máxima de 35 quilómetros”, refere a marca. “A bateria da versão híbrida Plug-in pode ser carregada de forma contínua pelo motor a gasolina de três cilindros durante a condução ou numa tomada convencional”, o que permite que, no final, a média de consumo de combustível seja de apenas 2,1l/100km. Resultado? Emissões de CO2 de 49g/km.

 

À velocidade da luz

 

Quem nunca conduziu um automóvel eléctrico ficará, por certo, surpreendido com a capacidade de aceleração que esta forma de propulsão permite. Num i3, os 170cv “colam” qualquer um ao banco. E no i8? Por enquanto poucos saberão. Mas a marca promete 4,4 segundos dos 0 aos 100 km/h. É rápido? Um M3, com mais cavalos (431), faz o mesmo em 4,3 segundos, mas com emissões quatro vezes superiores. E consumos...

 

Para este desempenho só ao nível de superdesportivos o i8 conta, além da potência dos seus dois motores, com a utilização de materiais que permitiram que o conjunto seja bastante leve. A “arquitetura LifeDrive é constituída pelo módulo Life (habitáculo em plástico reforçado com fibra de carbono - CFRP) e pelo módulo Drive (chassis em alumínio que alberga a suspensão e todos os elementos de propulsão)”, diz a marca. O peso total é de 1.485 kg.

 

Só no final do Verão

 

O início da produção em série do BMW i8 vai acontecer já este mês, estando previstas para Junho as primeiras entregas a clientes europeus. Hélder Boavida, director-geral da BMW Portugal, afirmou ao Negócios que as primeiras unidades a entregar em Portugal chegarão um pouco mais tarde. Só no final de Agosto será possível começar a ver algum i8 a circular nas estradas nacionais.

 

A “procura do BMW i8 já está a superar o volume de produção planeado para este período inicial”, refere a marca. Ou seja, quem quiser um i8 terá de contar com algum tempo de espera até o receber. Em Portugal, diz Hélder Boavida, já há clientes nessa situação. “Até ao momento temos cerca de seis encomendas” para o i8

 

Preço? Seis números

 

Toda a tecnologia presente no i8 tem, obviamente, um custo. E, neste caso, algo elevado para a carteira da maioria dos portugueses. Segundo a BMW o i8 será comercializado em Portugal, com um preço base de 138 mil euros, um valor superior ao praticado face aquele que pode ser considerado como “rival”, ainda que seja da mesma marca, o M3. Quem escolhe o i8 são, contudo, clientes que “querem prazer de condução, design, mas demonstram preocupação ambiental”, refere o director-geral da BMW Portugal.

 

O preço final inclui, no entanto, acesso ao !serviço BMW Service Inclusive (BSI) - um contrato de manutenção com a duração de cinco anos ou 100.000 Km, que inclui a inspeção geral da viatura segundo as normas BMW i, verificação e substituição, caso necessário, do microfiltro, velas, óleo do motor, filtros de ar, óleo e combustível e do líquido de travões. Nestes contratos está ainda incluída a mão-de-obra.”.

 

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