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Associação de famílias numerosas pede que apoios tenham em conta o número de filhos

APFN alerta para "situações de grave insuficiência económica" nas famílias numerosas e defende que os apoios diretos devem ter em conta o número de dependentes.

Associação de famílias numerosas pede alterações ao IRS e o regresso do “cheque-creche”.
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24 de Junho de 2022 às 12:43
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A Associação Portuguesa de Famílias Numerosas (APFN) apela ao Governo para que a atribuição dos apoios diretos às famílias "tenha em conta o número de elementos do agregado familiar, incluindo todos os dependentes, no sentido de dar uma resposta efetiva aos problemas de extrema carência, que afetam de forma especial as famílias mais numerosas".

Em comunicado, a APFN destaca que a prorrogação do apoio de 60 euros por família é "em si positiva", mas "não dá resposta às situações de maior carência, por não ter em consideração o número de pessoas que constituem a respetiva família, devendo ser modulado para poder ser efetivo".

A associação recorda que, de acordo com os últimos dados de pobreza e exclusão social divulgados pelo INE "em Portugal, quase 40% das famílias compostas por dois adultos e três ou mais crianças estão em risco de pobreza, sendo as famílias numerosas um dos alvos mais vulneráveis à pobreza e à exclusão social".

"Nas circunstâncias que atravessamos, em que se verifica uma perda real de poder de compra, mais acentuada ainda no cabaz alimentar, os apoios são urgentes e devem refletir as diversas realidades familiares, tendo em conta o número de pessoas que integram os agregados, incluindo dependentes", alerta a APFN.
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